faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Piauí promove a municipalização de 46 hospitais

Reunidos em Assis, PI, 35 prefeitos assinaram, no dia 10 de julho, um termo para a municipalização de hospitais de pequeno porte no Estado.
Ao todo, 46 hospitais passarão para a gestão dos municípios. Com a medida, a Secretaria Estadual de Saúde e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Piauí pretendem descentralizar os serviços e redefinir as atribuições dos municípios no atendimento à saúde.
 

Temporão aprova construção do Hospital da UFMT

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aprovou a construção do novo Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, vinculado à Universidade Federal de Mato Grosso. O projeto já tinha sido aprovado pela Câmara Estadual dos Deputados, mas o governo precisava da autorização do ministério para dar prosseguimento à construção da nova unidade.
O HUJM funcionará como hospital escola e proverá atendimento de alta complexidade. A unidade terá cerca de 260 leitos.
A construção do hospital será viabilizada por emendas parlamentares e por recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde. O governo de estado proverá o terreno onde a instituição será instalada. A reitoria da UFMT se reunirá com a equipe técnica do ministério da saúde para definir as etapas do projeto e avaliar os custos.

Governo do Estado repassa R$ 6 milhões ao Hospital São Paulo

O governador do Estado de São Paulo, José Serra, anunciou o repasse de R$ 6 milhões para a ampliação do Hospital São Paulo.
Com os recursos, a instituição ampliará e modernizará a UTI neurocirúrgica e neuroclínica, centro obstétrico, pediatria e cardiologia.
O hospital é hoje o terceiro maior da capital, com 646 leitos e 1,2 mil médicos. Os atendimentos são, majoritariamente, para pacientes da Grande São Paulo (92,3%), embora a unidade seja referência estadual.

VITA Batel reforça serviço de Cardiologia

O Hospital VITA Batel, em Curitiba, acaba de inaugurar 12 novos leitos de UTI especializados em Cardiologia, com um conceito de humanização em que quatro leitos são equipados para atendimento individual.

O objetivo do hospital é diminuir o nível de estresse dos pacientes que precisam de cuidados intensivos e, conseqüentemente, tornar o período de internação menos traumático e a recuperação mais rápida. Com os novos leitos, o hospital passa a contar com 23 unidades de terapia intensiva.

Exclusivo: WPD fecha contrato com Intermédica e espera crescimento de 40%

A WPD Informática acaba de assinar um contrato de prestação de serviços com a Intermédica. A empresa venceu a licitação que já havia começado há oito meses e será responsável pela informatização dos nove hospitais do grupo e 82 centros médicos distribuídos em diversos estados do País.
Segundo Walter Amorim, diretor presidente da WPD, o novo negócio  configura a presença da empresa entre grupos grandes e a consolidação da estrutura da empresa em São Paulo. "Iremos atuar em novos mercados como Maranhão e Ceará, além dos outros estados em que já temos presença forte como Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Para nós, a conquista da parceria com a Intermédica comprova um posicionamento geográfico no setor", afirma Amorim.
A Intermédica passa a utilizar o sistema WPD Hosp, que inclui módulos de recepção, estoque, posto de enfermagem, faturamento, bloco cirúrgico, prontuário eletrônico, ambulatório médico e custos.
A WPD projeta um crescimento de 40% no faturamento em 2007. Este resultado se deve não somente ao negócio fechado com a Intermédica. Outros 12 contratos foram assinados no primeiro semestre do ano com o Hospital de Clínica de Jacarepaguá (RJ), Clínica Multi Imagem (RJ), Hospital Santa Julia (Manaus), Instituto Goiano de Terapia Intensiva (Goiânia), Hospital Renascença (Goiânia), Hospital São Salvador (Goiânia), Cardio Barra (RJ), Mater Dei (Brasília), Instituto de Oncologia Luci Ishii (Brasília), ONKOS Serviços Médicos (Brasília), Hospital de Ortopedia e Fraturas (Recife) e Hospital Infantil (Recife).

Jogos Pan-Americanos: Golden Cross investe R$ 32 milhões no evento

Começa hoje, 13, os Jogos Pan-americanos Rio 2007 que irá reunir além de atletas e espectatores de todo o mundo, o setor de Saúde. Como assistência médica oficial das delegações participantes dos jogos, a Golden Cross investiu cerca de R$ 20 milhões em toda a operação e outros R$ 12 milhões em campanha de marketing, que será divulgada durante as competições.
Durante o evento que acontece de 13 a 29 de julho, a empresa montou uma policlínica na Vila Pan-americana, localiza na Barra da Tijuca, montagem e operação dos centros médicos em todas as arenas de competição, além de 60 ambulâncias equipadas com UTI.
Para atendimento dos 5.500 atletas, ficarão disponíveis 1.000 profissionais de saúde. Como resultado dos investimentos realizados a empresa projeta um crescimento de 20% em relação aos anos anteriores.

Samcil adquire Lumina Saúde e aposta em crescimento

Visando uma maior participação no mercado, a Samcil anunciou a aquisição da Lumina Saúde S.A, operadora de saúde paulista voltada para o público A e B. Com a compra, a operadora pretende obter um crescimento de 10% no faturamento deste ano. "As aquisições fazem parte da estratégia de crescimento da Samcil, estimando um crescimento em faturamento de 40%. Essa é a forma mais rápida de crescer e já há novos negócios em vista", afirma Mauro Bernacchio, diretor geral da operadora.
As operadoras continuarão funcionando de forma independente, tendo somente os recursos poderão compartilhados.
A aquisição da Lumina também alavancará as vendas de planos corporativos, e a expectativa da Samcil é passar dos 35% da composição da carteira atuais para 50% até o final do ano, e conquistar, dentro dos próximos dois anos, 100 mil novas vidas. Para tornar esse crescimento viável, a Samcil investirá cerca de R$ 5 milhões na marca Lumina para posicioná-la entre as maiores do mercado, por meio de readequação dos produtos, ampliação dos canais de distribuição e campanhas de marketing.
 
 

Como mudar a Saúde: União entre os integrantes da cadeia

É consenso entre os atores do mercado de saúde que as mudanças só acontecerão com a abertura do diálogo e a transparência nos relacionamentos. "Falta coragem e falta querer a mesma coisa que o outro. Tanto o setor público quanto o privado têm a responsabilidade de reduzir os custos, seja em 1% ou 2%", diz o diretor da Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), Heráclito de Brito Gomes Júnior.

Uma das formas seria promover a sinergia entre os setores, para não dividir os pacientes. "O setor privado conta com R$ 42 bilhões para tratar cerca de 40 milhões de pacientes, enquanto o setor público conta com R$ 92 bilhões para tratar os outros 140 milhões. Uma solução seria a utilização da capacidade ociosa das instituições privadas pelo sistema público", sugere Gomes.
Claudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, garante que dinheiro não é a solução para a Saúde. "A Europa gasta menos que os EUA e os indicadores são melhores", argumenta.

Para Lottenberg, o mercado precisa mudar sua visão para garantir a perenidade e a sustentabilidade. "A tecnologia precisa estar a disposição do homem e não o contrário, como muitos estão fazendo. Hoje, vendemos produtos de saúde, mas o que o paciente quer comprar é longevidade", conclui.

* Os executivos participaram de um ciclo de debates ontem, promovido pela Amil, para o lançamento do livro "Repensando a Saúde", de Michael E. Porter e Elizabeth Olmsted Teisberg.

Como mudar a Saúde: Academia e empresários devem discutir viabilidade da tecnologia

Um ponto que tem contribuído para o aumento de custos é a aquisição de tecnologia. Para o pesquisador do departamento de Economia da Saúde da Unifesp, Denizar Vianna, acadêmicos e prestadores de serviços devem avaliar cuidadosamente a viabilidade técnica e econômica de novos produtos e serviços. "É preciso pensar na necessidade, para quem servirá e em que contexto. No contexto empresarial, é preciso assegurar que esta tecnologia seja usada pelo paciente certo e sem desperdício".

Na opinião do diretor técnico da Amil, Antônio Jorge Kropf, a discussão sobre o desenvolvimento e compra de novas tecnologias deve envolver toda a sociedade. "As aquisições devem estar enquadradas numa política de governo e envolver sociedade, governo e prestadores de serviços. Não há responsabilidade isolada."

Kropf acredita que é necessário manter um debate permanente sobre o tema e que o ambiente hoje é favorável para se evoluir neste contexto. "O uso de novas tecnologias deve ser racional: não negar o recurso quando é necessário, mas também não impedir que, por conta dos custos, a maioria das pessoas fique sem acesso aos recursos", conclui.

* Os executivos participaram de um ciclo de debates ontem, promovido pela Amil, para o lançamento do livro "Repensando a Saúde", de Michael E. Porter e Elizabeth Olmsted Teisberg.

 

Como mudar a Saúde: Empresas precisam ter área para tratar somente deste benefício

Com impacto de até 8,5% na folha de pagamento das empresas e de até 16% no PIB de países como os Estados Unidos, a Saúde vem recebendo uma atenção especial de governos, sociedades, empresas, operadoras e hospitais, que começam a pensar em estratégias conjuntas para reduzir custos e aumentar a qualidade de vida da população.

No aspecto empresarial, as empresas devem possuir uma área independente para tratar somente de Saúde. É o que garante a gerente de Benefícios & Saúde da Ticket Serviços, do Grupo Accor, Maria Cristina Tonolli Jacob. "Quem não pensa na área como estratégia, não consegue ser perene" sentencia.

A executiva conta que, na Ticket Serviços, a atenção à área levou a uma redução de 8% no prêmio do plano de saúde de 2004 e relatou que não há aumento de custos do benefício há quatro anos.

Entre as estratégias da empresa estão programas preventivos, como o sorteio de check-ups no aniversário dos colaboradores, promoção da saúde da mulher e acompanhamento de gestantes.

* A executiva participou de um ciclo de debates ontem, promovido pela Amil, para o lançamento do livro "Repensando a Saúde", de Michael E. Porter e Elizabeth Olmsted Teisberg.