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São Sebastião, DF, terá novo hospital público

O governo do Distrito Federal anunciou a construção de um novo hospital na cidade de São Sebastião.
A unidade será construída em um terreno de 63 mil m² , terá de 200 a 240 leitos e receberá investimento de R$ 75 milhões. O projeto para a construção da instituição será concluído e licitado até setembro, quando serão iniciadas as obras. O hospital atenderá a uma população de 64 mil pessoas.

Agentes de saúde terão novo regime de trabalho

Foi aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público o substitutivo da deputada Maria Helena (PSB-RR) ao Projeto de Lei 7495/06, do Senado, que altera o regime de trabalho dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias.
De acordo com a proposta, os profissionais serão enquadrados no mesmo regime jurídico dos servidores da área de saúde do ente federativo em que trabalham.
Os profissionais irão receber ainda um adicional de insalubridade, por trabalharem sob condições climáticas adversas e, no caso dos agentes de combate às endemias, em constante contato com substâncias químicas.
A proposta já foi aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto tem regime de prioridade e também será votado pelo Plenário.

Lifesa registra crescimento de 150%

O Laboratório Industrial da Paraíba S/A (Lifesa), vinculado à Secretária da Saúde do Estado, apresentou um crescimento de 150% em seu faturamento mensal.
Os resultados, que antes eram de R$ 150 mil, chegam a R$ 375 mil por mês. O crescimento é atribuído ao aumento do número de clientes, cuja carteira hoje é de 100 clientes, formados por órgãos públicos. Antes, o Lifesa fornecia medicamentos exclusivamente ao Ministério da Saúde.
Segundo a direção do laboratório, a capacidade de produção da unidade deve chegar a 120 milhões de comprimidos por mês. Hoje, essa produção é de 4 milhões de comprimidos/mês. 

Deputado William Woo quer incluir empresas de saúde na lei das micro e pequenas empresas

Foi defendida na Câmara dos Deputados, a aprovação do Projeto de Lei Complementar 79/07, do deputado William Woo (PSDB-SP), com emenda do deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), a inclusão de empresas de saúde na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Para Guerra, a restrição às empresas do setor demonstra que "a saúde parece o patinho feio", já que "na mesa do Ministério da Fazenda não se aceita nem falar em saúde". "É assim que a saúde é tratada no Brasil", conforme divulgado pela Agência Câmara.
Já o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), afirmou que o projeto permite a participação de um número maior de empresas na Lei.

Santa Casa de SP recebe investimentos de R$ 12,7 milhões

Foi autorizado nesta quarta-feira pelo governador José Serra o repasse de R$ 12,7 milhões para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Os recursos serão destinados a reforma do Centro Cirúrgico e a aquisição de dois equipamentos de ultra-sonografia e mais dois de ressonância magnética.
A instituição recebeu investimento de R$ 3,8 milhões para a reforma e aquisição de equipamentos para a UTI, como monitores e respiradores. O número de leitos de UTI foi ampliado, passando de 34 para 48, e serão entregues mais 19 leitos para a unidade semi-intensiva. 
O governo do Estado já anunciou o repasse de mais R$ 8,5 milhões para a reforma do centro cirúrgico da instituição e para a compra de dois aparelhos de ressonância magnética e dois ultra-sons, e mais R$ 4,2 milhões para o seu custeio que serão entregues até o final do ano.

Consad manifesta apoio a criação de fundações estatais para gestão de hospitais públicos

O Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) manifestou apoio ao projeto de criação de fundações estatais para gestão de hospitais públicos. Representantes do Conselho estiveram reunidos com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão nesta quarta-feira, 4.
A proposta prevê que os hospitais funcionem por meio de um contrato de cumprimento de metas. Os funcionários que começarem a trabalhar a partir da criação das fundações, serão regidos pela CLT. Assim que aprovado, o projeto será implantado em nove hospitais do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, e em pelos 47 hospitais do Ministério da Educação.
A proposta está na Casa Civil e será apresentada ao Congresso sob forma de projeto de lei.

Air Liquide registra faturamento de 2,4 bilhões de euros

Especializada em Gases Medicinais, a Air Liquide, fecha o primeiro trimestre do ano com um faturamento de 2,4 bilhões de euros, crescimento de 5,2% em relação ao ano anterior.
Na Europa a empresa registrou um faturamento com 1,35 bilhão de euros, um crescimento de 4,1%, seguido pela América com 628 milhões de euros, representando alta de 3,2%. Na Ásia-Pacífico e no Oriente Médio e África, a alta chegou a cerca de 12%.
A expectativa é que este crescimento seja mantido também nos próximos meses e que o lucro total seja acima de 10%.

Artigo: Saúde e os avanços da tecnologia

O avanço da tecnologia no setor da saúde vem provocando uma discussão sobre quais os caminhos ideais para a incorporação de novos equipamentos e produtos médico-hospitalares no País. No meio desse debate estão questões espinhosas: o governo deve gastar com a importação de equipamentos de última geração, que ajudam a salvar algumas vidas, ou investir na melhoria da saúde pública com os tratamentos tradicionais? E como fica o equipamento que ajuda na prevenção e, mais adiante, evita custos com internações e exames? O mesmo dilema, em maior ou menor proporção, enfrentam os hospitais particulares que atendem por meio de planos de saúde e os centros de diagnósticos.
O processo de incorporação de novas tecnologias está em fase inicial, mas se trata de um processo irreversível. Os setores público e privado estão desenvolvendo iniciativas para melhorar a entrada desses novos equipamentos e produtos para a saúde. Mas esbarram, na maioria das vezes, na política adotada pelas autoridades do setor e no impacto econômico desse processo.
O custo é um dos principais fatores que o governo utiliza para barrar as novas tecnologias. O problema, nesse caso, deve ser avaliado com muito cuidado e em longo prazo. Logicamente, ao trazer um equipamento de última geração, o impacto econômico em curto prazo será alto. Mas é preciso ressaltar que este mesmo equipamento pode representar uma diminuição de custos em médio ou longo prazo. Uma nova tecnologia que previne doenças pode efetivamente reduzir o número de internações e intervenções cirúrgicas lá na frente.
A restrição política é outro fator intrigante. Hoje, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão criando mecanismos para assegurar maior controle na entrada de novas tecnologias que, para o setor de importação, poderá significar barreiras não alfandegárias.
Apesar do governo ter criado a Comissão para Incorporação de Tecnologias em Saúde (CITEC), para avaliar tecnicamente e economicamente o impacto das novas tecnologias, a indústria  ainda encontrará dificuldades. Ainda  falta uma metodologia adequada para essas avaliações. Faltam  ainda profissionais  com a correta capacitação tanto por parte do governo como das indústrias. Existem oportunidades de melhorias no sistema de avaliação e aprovação das novas tecnologias.  Por exemplo, a comissão ainda não estabeleceu prazos para as avaliações nem critérios de priorização das mesmas, o que dificulta a indústria e prejudica toda a cadeia envolvida.
A não introdução de novas tecnologias no sistema, principalmente quando não há critérios bem definidos, tem como principal prejudicado o paciente, e o conseqüente o sistema de saúde que poderá com o tempo, se tornar defasado em relação ao mundo. A exemplo do Japão, que em dois anos, entre 2004 e 2006, decidiu fechar suas portas às novas tecnologias. 
Em 2004, o país havia introduzido 192 novas tecnologias. Entretanto, em 2006 permitiu a introdução de somente oito inovações no setor de saúde. O resultado desse processo gerou uma defasagem tecnológica prejudicial ao sistema. Pois hoje há gerações de produtos e procedimentos em cardiologia, disponíveis na Índia e China que ainda não estão incorporadas no Japão. Os profissionais da saúde que buscam treinamento e novos conhecimentos fora de seu país retornam frustrados, pois sabem que não encontrarão estas tecnologias disponíveis em sua pátria mãe.
Esse quadro apresentado no Japão indica que é essencial a existência de critérios bem definidos na avaliação de novas tecnologias na saúde. E o Brasil precisa caminhar para uma metodologia eficiente, pois corre o risco de deixar de tratar seus pacientes adequadamente,  caso adotem critérios unicamente baseado em custos e sem análises metodológicas, com vistas a resultados e de longo prazo para o sistema. Um dos papéis da indústria, além de proporcionar todo o conhecimento tecnológico, é o de alertar o governo para esse horizonte perigoso.
A indústria de equipamentos médico-hospitalares está aberta ao debate com toda cadeia envolvida com a saúde, com o objetivo de melhorar a estrutura de informações e a metodologia utilizada na aprovação das novas tecnologias. O diálogo, o planejamento e a implementação de novos métodos são fundamentais para um progresso nos tratamentos de saúde tanto no setor privado, como no público.
Marcos Hume é  gerente de economia da saúde e reembolso e coordena o Grupo  Técnico de Trabalho de Avaliação de Novas Tecnologias da Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed).

Preço do anti-retroviral Kaletra terá redução de 29,5%

O anti-retroviral Kaletra, do laboratório Abbott terá uma redução de 29,5% no preço da nova apresentação. A redução é resultado de um acordo assinado nesta quarta-feira entre o ministro da Saúde, José Gomes Temporão e o laboratório.
Com o acordo, a expectativa do governo é ter uma economia US$ 11,4 milhões. O preço de cada comprimido, seria de US$ 1,04, a partir da primeira compra, prevista para este ano. Agora, este valor passa para US$ 0,73 até o fim de 2007.
Para o próximo ano, a unidade custará US$ 0,68, reduzindo para US$ 1 mil o custo do tratamento anual de cada paciente.

Saúde e Desenvolvimento Social investem em capacitação de cuidadores de idosos

Com o objetivo de ampliar o número de cuidadores no País e possibilitar à população com mais de 80 anos um envelhecimento ativo, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social irão capacitar 210 cuidadores de idosos. O treinamento será realizado em escolas técnicas de saúde a partir do segundo semestre de 2007.
Participam desta ação escolas dos estados do Acre, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, que servirão como escolas-piloto. Cada escola irá capacitar 35 cuidadores. A segunda etapa é estender o ensino a todas as 37 escolas técnicas do Brasil ainda este ano.