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Santa Casa de Diamantina, em MG, tem nova UTI

A Santa Casa de Diamantina, em Minas Gerais, conta com um novo centro de terapia intensiva. A unidade, primeira do Vale do Jequitinhonha, recebeu investimento de R$ 2 milhões da Secretaria Estadual de Saúde.
A UTI da Santa Casa tem dez leitos adultos. Com o funcionamento da unidade, o governo pretende reduzir o número de transferência para internação de pacientes críticos. O custeio da unidade ficará a cargo do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto do Jequitinhonha, formado por 23 prefeituras da região.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, publicados no jornal O Tempo, o estado de Minas Gerais tem um déficit de 479 leitos de UTI adulto e 16 leitos de UTI neonatais, disponibilizando atualmente de 1671 leitos credenciados ao Sistema Único de Saúde

Brasil e EUA discutem ações para combate de malária na África

O Ministro da Saúde José Gomes Temporão e o Secretário de Saúde dos Estados Unidos reuniram-se para discutir ações de combate a malária na África.
De acordo com o Jornal do Brasil, o acordo de cooperação entre os países será firmado nas áreas de diagnóstico e produção de soro. O governo americano financiará a capacitação de agentes da saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que trabalharão no continente africano.
 

ABDEH elege nova diretoria

A Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), elege novos diretores regionais da Bahia, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e Paraná.

Foram empossados os novos Diretores Regionais do Ceará, Distrito Federal e São Paulo. Foram eleitos a Arquiteta Aida Montenegro, o Arquiteto Márcio Nascimento Oliveira e a Arquiteta Celia Schahin.

Foi criada também uma Diretoria Regional em Alagoas, que terá a Arquiteta Vânia Maria da Rocha Santos, como Diretora. Ao todo, a ABDEH está presente em 14 estados brasileiros.

Foi escolhido ainda o novo sócio honorário - José Carlos Abrahão, presidente da CNS - Confederação Nacional de Saúde.

Artigo: Mais verbas para a saúde dos brasileiros

Faz cerca de um mês, lideranças médicas do todo o Brasil se reuniram em Brasília para o XI Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem). Representantes da Associação Médica Brasileira, do Conselho Federal de Medicina e da Federação Nacional dos Médicos realizaram um amplo balanço da saúde do país e definiram quais são as prioridades para melhorar o atendimento aos cidadãos e para garantir um exercício da medicina eficaz e seguro.
Entre gravíssimos problemas em todos os níveis, chegou-se à conclusão de que o financiamento - ou a carência dele - é um dos maiores empecilhos para a correta assistência à saúde. Foi esse um dos motivos que levou os profissionais de medicina a entrar em estado de alerta permanente em defesa da saúde e da população. 
Num documento batizado de Carta de Brasília, os médicos reafirmam o entendimento de que o SUS tem papel fundamental para a população. Afinal, conceitualmente assegura o direito à saúde integral, de qualidade e ágil. Porém, identificaram dificuldades que comprometem a qualidade do atendimento. Constataram "haver grave insuficiência de recursos" e já estão exigindo "a ampliação da receita orçamentária", a começar pela regulamentação da Emenda Constitucional 29 e pela destinação exclusiva da arrecadação da CPMF para o SUS. 
O pleito, legítimo em todos os aspectos, é, a bem da verdade, uma defesa imperiosa dos recursos do setor. Hoje, tanto as verbas da EC 29 quanto as da CPMF vêm sendo desviadas sem qualquer escrúpulo por alguns gestores.
Veja o que ocorre com a CPMF: criada para ajudar a financiar a saúde dos brasileiros, tornou-se mais uma fonte para o governo retirar dinheiro para quitar os juros da dívida pública. Na última década, nada menos do que 33,5 bilhões da arrecadação ficaram indevidamente nos cofres da União, quando deveriam ter sido repassados para a implantação de políticas sociais.
Um estudo da Unafisco, a União Nacional dos Auditores da Receita Federal, dá conta de que este montante é equivalente a algo em torno de 20% do total da arrecadação da CPMF nos dez anos de vigência, que ficou em R$ 185,9 bilhões.   O quadro mostra o quanto é essencial brigar para que a CPMF seja 100% aplicada em saúde.
O ENEM também exigiu a regulamentação, em caráter de urgência, da Emenda Constitucional 29, que estabelece a fixação das ações em saúde, a destinação obrigatória de recursos por parte da União, estados e municípios, e, principalmente, quais gastos podem ser efetivamente considerados como investimentos no setor.
É bom lembrar que o país investe atualmente em saúde menos do que qualquer nação da América do Sul. Para piorar a situação, cerca de 20 estados não cumprem a Emenda 29, pois o fato de não estar regulamentada possibilita artifícios para burlar a lei. A própria União não dá bom exemplo e sempre busca formas contestáveis para transferir o dinheiro que é legalmente da saúde a outras rubricas.
O fato é que não podemos admitir que a saúde do brasileiro seja tratada de forma desrespeitosa. Formar uma nação que mereça o respeito público passa por atender com qualidade as principais demandas e direitos da população.

REPORTAGEM ESPECIAL: Hospitais investem em treinamento para Enfermagem e Administração

Os investimentos em treinamento nas áreas de enfermagem e administração tiveram uma boa representatividade neste primeiro semestre de 2007, chegando a R$ 30 mil em algumas instituições. O Hospital Santa Marina, de São Paulo, investiu principalmente em Enfermagem, Administração e Engenharia Clínica. Segundo Victor Hugo Cugi, Gerente de Recursos do Santa Marina, um dos resultados alcançados é a melhoria na capacitação técnica e uma melhora na rapidez dos atendimentos e triagens. "Conseguimos ganhar ainda uma melhoria da qualidade no setor, atualização dos procedimentos técnicos, conhecimento de novas técnicas e equipamentos, e motivação profissional", explica.

Entre os tipos de treinamentos em que o Santa Marina tem investido na área administrativa, destacam-se educação continuada, gestão de processos, capacitação técnica e comportamental, higienização e gestão dos custos hospitalares. Para o futuro, o hospital projeta treinamentos para qualidade no atendimento, indicadores de custos hospitalares, desenvolvimento gerenciais para executivos, estratégia da empresa do futuro, Governança Corporativa, etc.

O Hospital e Maternidade Neomater, em São Bernardo do Campo, investiu de fevereiro a junho em treinamento comportamental, que envolveu desde profissionais da recepção, segurança, enfermagem, manutenção e áreas administrativas. Além disso, o hospital aposta em treinamentos para técnicos de capacitação e equipes assistenciais.

"Entendemos que nosso maior patrimônio é o colaborador, assim nosso foco está no desenvolvimento técnico e comportamental. Além é claro de oferecer infra-estrutura necessária para a equipe. Desde que começamos intensificar os programas de treinamento em 2003, percebemos que o nível de satisfação dos clientes aumentou; houve aumento também na satisfação dos colaboradores, os profissionais ficaram mais comprometidos e registramos ainda uma redução de turn over", conta Paula Vieira, responsável pelo marketing da instituição. Neste segundo semestre o hospital irá treinar colaboradores para cargos de liderança, além de dar continuação aos outros cursos.

Já o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que mantém o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, foca os treinamentos técnicos, setoriais e também os comportamentais. Neste primeiro semestre do ano, o hospital já treinou cerca de 23.500 profissionais. Em 2006 foram treinados 43.000 colaboradores.

Segundo Cristina Mizói, Gerente de Treinamento do instituto, os próximos investimentos serão para e-learning e robótica. "A área de treinamento do Einstein está investindo nas estratégias avançadas como o uso da Educação Virtual (e-learning, videoconferência e aula multimídia) e o Centro de Simulação Realística (CSR), metodologia apoiada por tecnologias de alta complexidade, como a robótica", afirma. Neste processo serão utilizados simuladores de realidade virtual, robôs e manequins estáticos.

Aborto custa ? 5,8 milhões de euros ao sistema de saúde de Portugal

A prática do aborto segundo a nova legislação que entrou em vigor neste domingo, 15 de julho, vai custar mais de 5,8 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde de Portugal. O valor é relativo a uma média de 17 a 18 mil abortos com nova lei, com um gasto mínimo de ? 341 por cada intervenção.
Pelo menos nove hospitais públicos do país estão impossibilitados de realizar a intervenção devido ao elevado número de profissionais que alegam serem contra tal atitude. Este final de semana foram realizados vários manifestos anti-aborto.
Lei
A nova lei foi aprovada no Parlamento português logo após o referendo de 11 de fevereiro. Na consulta popular, o "sim" à descriminalização do aborto venceu, com 59%, apesar de o referendo não ter sido juridicamente vinculativo, uma vez que a abstenção foi superior a 50%.
O texto da nova lei, que permite a interrupção voluntária da gravidez nas primeiras dez semanas de gestação, foi publicado no Diário da República - diário oficial português - em 17 de abril, entrou em vigor em 22 de abril e definia um prazo de 60 dias para o governo luso a regulamentar.
Com a nova legislação, a mulher que quiser abortar deverá marcar uma consulta prévia, à qual se seguirá um "período de reflexão". Durante esse período - que não deve ser inferior a três dias a contar da data da primeira consulta -, deve ser disponibilizado o acompanhamento por psicólogo ou assistente social, caso a grávida o solicite.
É obrigatória ainda a marcação de uma consulta de saúde reprodutiva ou planejamento familiar no prazo máximo de 15 dias após a realização do aborto.
Inclusive, foi criada uma linha telefônica "Saúde 24", através do 808 24 24 24 para solucionar eventuais dúvidas.

Governo paranaense destina R$ 19,5 milhões para UTIs

O governo do Paraná destinará R$ 19,5 milhões para aquisição de equipamentos de UTI.  O repasse será feito por meio de licitação, realizada na modalidade registro de preço. Com a medida, a Secretaria Estadual de Saúde pode planejar os investimentos, mantendo os valores negociados pelo período de 12 meses.
O governo pretende adquirir 200 kits para beneficiar 160 leitos de UTI adulta e pediátrica e 40 leitos de UTI neonatal. A iniciativa faz parte do programa de governo de ampliar o número de leitos de UTI no Estado.

Estado de Alagoas destina R$ 5 milhões para Prohosp

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) de Alagoas, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, destinará R$ 7 milhões para instituições da cidade com o intuito de prover mais 97 leitos de retaguarda da Unidade de Emergência Armando Lage, e totalizar 233 internações por mês. O governo estadual contribuirá com R$ 5,4 milhões e o governo municipal com R$ 1,8 milhão.
As unidades hospitalares foram cadastradas no Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais (Prohosp) e assinaram com a Sesau um Termo de Compromisso de Gestão.
Com o termo, a Santa Casa de Misericórdia disponibilizará 28 leitos nas clínicas médica, cirúrgica, neurológica, cardiológica, UTI adulto e UTI pediátrica, perfazendo 67 internações por mês;  o Hospital do Açúcar vai garantir 30 leitos nas clínicas médica, cirúrgica, cardiológica, ortopedia, UTI geral e UTI coronariana, totalizando 72 internações/mês; o Hospital Sanatório garantirá 24 leitos nas clínicas médica, cirúrgica ortopedia e UTI adulto, perfazendo 58 internações mensais; a Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima disponibilizará 10 leitos de ortopedia, que garante 24 internações mensais;  e por fim, a Casa de Saúde Santo Antônio, garantirá cinco leitos para clínica médica, totalizando 12 internações ao mês.

Lei de Diretrizes Orçamentárias é aprovada sem reajuste

A Comissão Mista de Orçamento aprovou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008. Foi retirado do substitutivo o reajuste de 15% para as tabelas de procedimentos hospitalares e ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disto, a comissão também rejeitou a maioria dos 565 destaques.
O deputado João Leão afirma que voltará a negociar o aumento com o Ministério da Saúde, para reinserir a medida na votação da LDO no plenário do Congresso. O reajuste de 15% teria um impacto de quase R$ 2,8 bilhões no orçamento de 2008 para o setor, segundo dados da própria Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB).

Compra de equipamentos hospitalares pode ter incentivos fiscais

Foi aprovado o substitutivo do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) ao Projeto de Lei 2604/96, do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que institui incentivos fiscais para a compra de equipamentos médico-hospitalares. A proposta inclui ainda a compra de materiais de construção destinado a entidades públicas ou filantrópicas de assistência à saúde sem fins lucrativos.
O projeto foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família. Devem ser beneficiadas ainda as instituições dedicadas à assistência e à educação de pessoas com deficiência física quando adquirirem veículos.