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Construção de hospitais em Blumenau é aprovada

Por 397 votos favoráveis (69,28%), contra 148 contrários (25,82%) e 28 nulos e brancos (4,81%), totalizando 573 votos, os cooperados da Unimed de Blumenau aprovaram, em assembléia geral extraordinária, a construção do Hospital Geral de Blumenau e o Hospital Dia de Gaspar. A cooperativa conta com 618 médicos.

As obras dos dois hospitais, em área própria, devem iniciar no primeiro semestre de 2008.

A Unimed também iniciará uma rede integrada de serviços da cooperativa no Médio Vale, que será composta pelos dois empreendimentos aprovados, além do Pronto Atendimento 24 horas do Hospital Dom Bosco de Rio dos Cedros, Hospital Dia de Timbó, Hospital Dia de Blumenau e os dois novos empreendimentos.  

Unimed Salvador inaugura unidade hospitalar

A Unimed Salvador inaugurou nesta sexta-feira, 14, a terceira etapa da obra de seu hospital, em Lauro de Freitas. A unidade recebeu investimento de R$ 40 milhões e dispõe de centro de atendimento ambulatorial, serviços de urgência e emergência, Unidade de Terapia Intensiva e centro de Oncologia.
O projeto de tornar o hospital-dia em hospital geral ampliou o número de leitos de 18 para 300. Com 9,2 mil m², o Hospital Unimed conta com 19 consultórios, com capacidade de realizar 300 atendimento por dia, laboratório de análises clínicas e centro de diagnóstico por imagem.
 

PSDB propõe negociar volta da CPMF

Depois da união para derrubar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Senado, o PSDB já considera negociar a volta do tributo.
O líder do partido na casa, Arthur Virgílio, colocou-se à disposição do governo para negociar a redução da carga tributária, desonerações e recursos para a saúde, inclusive com a volta do imposto. No entanto, impõe condições como a destinação de 100% da arrecadação da CPMF para a saúde e vigência do imposto somente até a votação da reforma tributária, além da redução dos gastos públicos e a inclusão da União na Lei de Responsabilidade Fiscal.
O senador disse que o partido votou contra a prorrogação da CPMF até 2011 em razão de o governo não ter aceito negociar com a oposição.
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Anvisa divide código farmacêutico com Argentina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica da Argentina (Anmat) assinaram neste mês um acordo de colaboração e troca de experiências em Farmacopéia - o Código Oficial Farmacêutico de um país.
A Farmacopéia de um país tem o papel de estabelecer requisitos de qualidade para os medicamentos, os quais devem obedecer obrigatoriamente esses requisitos, que incluem todos os componentes empregados na fabricação dos medicamentos.
A intenção do acordo firmado com a Argentina é aproximar a regulação dos dois países, bem como os padrões farmacêuticos, de forma que quando houver condições técnicas de realizar análises no Brasil, o mesmo será feito no país vizinho e vive-versa.
Com o compartilhamento do código farmacêutico, também haverá treinamento e aperfeiçoamento de técnicos e profissionais de saúde na área de controle de qualidade e de apoio à pesquisa científica e tecnológica.
De acordo com a Anvisa, a iniciativa brasileira tem um foco em tornar-se referência no setor de Farmacopéia, pois o Brasil é o único país com assento na Comissão da Farmacopéia da Comunidade Européia.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existem mais de 50 Farmacopéias no mundo. No Brasil, são aceitas as farmacopéias japonesa, norte-americana, mexicana, alemã, britânica, francesa, portuguesa, européia e, agora, Argentina.

Temporão acredita que o impacto do corte da CPMF ficará claro na próxima semana

Nesta quinta-feira, 13, depois do corte da CPMF pelo Senado Federal, as previsões do caos na saúde estavam declaradas por políticos, economistas e pelo próprio setor. No entanto, de acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, os recursos regulares da pasta  estão assegurados pela própria Constituição e, conseqüentemente, não haverá um colapso na saúde ou suspensão de atividade.
Os recursos que estão comprometidos são os R$ 24 bilhões em quatro anos, que foram anunciados durante a negociação da votação do projeto de lei. Estes foram apresentados como solução para a saúde brasileira e para o Sistema Único de Saúde.
De acordo com Temporão, o Pac da Saúde e o governo estão comprometidos com as ações propostas neste fim de ano, como qualificação do atendimento de urgência e emergência, universalização de várias políticas como Samu, Saúde da Família, Brasil Sorridente, expansão da Farmácia Popular, conclusão de obras de hospitais e construção de novas unidades de atendimento.
Porém, o saldo da decisão do Senado está sendo calculado pelos ministérios do governo federal e, na próxima semana, o impacto econômico será estruturado para a nova realidade financeira da saúde.
Indignação
O ministro da Saúde mostrou-se indignado com a posição dos parlamentares e afirmou ontem que a saúde do Brasil está de luto e que os políticos esqueceram os interesses do país e priorizaram a disputa político-partidária.
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Opinião: Inclusão digital e inclusão social

Inclusão social e inclusão digital são sonhos de consumo dos governos. Na verdade, os dois temas podem ser vinculados. A eficácia da gestão da saúde pública está, sem sombra de dúvidas, relacionada à inclusão social. Hospitais públicos e redes de saúde bem administradas são mais justos, distribuindo igualmente as benesses de um tratamento moderno e eficaz, ao mesmo tempo em que se poupa orçamento. Como relacionar esse fato com inclusão digital?
Gerir eficazmente uma rede de saúde pública é hoje um desafio digno dos "Doze Trabalhos de Hércules". O dinheiro é curto, a população a ser atendida é imensa, infelizmente o desperdício é muito grande e não há como negar as restrições impostas pela falta de profissionais. Uma forma moderna de lidar com tudo isso é por meio da implantação de sistemas de gestão de comunidades digitais de saúde. Gerir uma comunidade digital de saúde pública significa controlar, de forma integrada, a utilização de medicamentos, de exames laboratoriais, de exames de imagem e de leitos hospitalares. Tudo isso "amarrado" à gestão clínica do paciente, do faturamento e da regulação, permitindo a otimização do uso de insumos e recursos críticos, além de auxiliar grandemente os profissionais de saúde a reduzirem suas margens de erro.
Muitos pensarão que, no Brasil do SUS e da miséria universalizada, isso é uma utopia. Ledo engano. Pois é exatamente nesse Brasil paradoxal e maravilhoso, que vamos encontrar ações sociais suportadas pela inclusão digital, coisas dignas de primeiro mundo. Um excelente exemplo é o SIS (Sistema Integrado de Saúde), projeto de comunidades digitais de saúde que a Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal está implantando em Brasília. A idéia central é integrar os 2,1 milhões de cidadãos de Brasília, usuários do sistema público de saúde, por meio de um prontuário eletrônico único na web. Este projeto, além de revolucionário, é um dos maiores do mundo no conceito de comunidades digitais de saúde pública.
A projeto já está em funcionamento na região do Gama, integrando o Hospital Regional, seis centros de Saúde e uma policlínica, que atendem a uma população de cerca de duzentos mil usuários da região; e na região de Samambia, integrando o Hospital Regional e quatro centros de saúde. No mês de outubro o Governador de Brasília, Roberto Arruda, iniciou a distribuição do Cartão de Saúde do Cidadão, que permitirá ao usuário do sistema ter seu atendimento agilizado, com todas as informações de seu prontuário eletrônico disponíveis em tempo real, através de cinco mil pontos de acesso na Intranet da rede de saúde publica de Brasília.
Hoje no Gama, o diretor do hospital pode acompanhar de sua sala, através da telinha de seu computador, a situação de aproveitamento dos recursos de sua unidade. O diretor pode, ao clicar de um mouse, saber porque existem filas de macas nos corredores, enquanto muitos leitos estão livres. Ele pode descobrir, por exemplo, que os leitos não podem ser ocupados por falta de roupa de cama e que falta roupa de cama porque uma das máquinas da lavanderia está quebrada. Ou então, que um medicamento crítico faltante nos seis centros de saúde e na farmácia regional do Gama, tem vinte mil unidades em estoque na farmácia central da secretaria. No Gama, um médico residente do hospital prescreve medicação para uma paciente, uma enfermeira faz a dispensação dos medicamentos, enquanto um outro paciente operado é transferido de um setor para outro, tudo isso por meio do computador, na web e sem uso de papel. Parece mágica? Não é. Trata-se apenas de utilização integrada das informações disponíveis.
Vocês devem estar se perguntando como tal nível de sofisticação em gestão é possível num hospital público, enquanto muitas vezes os grandes hospitais privados lutam com dificuldades para convencer seu corpo médico a utilizar os sistemas. A resposta é tão simples, que choca.  Servidores que sobrevivem em meio a carências sem fim, adotam novas práticas com muito mais facilidade e entusiasmo do que os funcionários de um hospital privado.
Por tudo isso, o atual governo do Distrito Federal entendeu que informatizar e integrar seu sistema de saúde não é um projeto de TI e sim um projeto de gestão e um projeto de governo, que, no fim do dia, melhorará a qualidade do atendimento da população. É a inclusão digital ajudando a promover a inclusão social.
* Fernando Vogt é responsável pela área de saúde da InterSystems
As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicadas refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nesta publicação.

Datasul Saúde aposta em internacionalização para 2008

A Datasul Saúde, empresa de software de gestão pertencente à Datasul, já traçou seu principal desafio para 2008: a internacionalização.

De acordo com o diretor de operações, Clécio Chiamulera, o maior potencial de mercado está na América Latina. "A Datasul já está na Argentina e no México, mas não na área de saúde. Estes dois mercados oferecem boas oportunidades, porque têm um perfil parecido com o do Brasil, com baixa informatização, e a concorrência é mais fraca."

A empresa já possui um Centro de Desenvolvimento em Córdoba, com infra-estrutura para traduzir os sistemas e adaptá-los à legislação de cada mercado, além de quatro franquias no México e subsidiárias também no México e Argentina.

Em 2008, o projeto para a área de saúde é dedicar uma franquia ou apoiar um parceiro que queira abrir uma franquia vocacionada em um destes países.

No Brasil, a empresa possui três unidades vocacionadas em saúde e, nas demais, possui vendedores dedicado à área.

Analisando o mercado este ano e traçando projeções para 2008, Chiamulera estima um crescimento entre 25% e 30% para o setor de saúde, um pouco acima da média de crescimento de 20% da Datasul, já que este é um mercado novo. "O ano de 2007 foi de consolidação e transição, mas já obtivemos crescimento em relação a 2006, especialmente por conta da TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar). Em 2008, com a maturidade dos nossos produtos, apostaremos nas integrações, especialmente na unificação com os produtos da Informenge."

A exemplo da aquisição da Informenge e da DZSete, o diretor não descarta ir às compras em 2008. "Já temos uma boa gama de soluções, mas, se surgir uma oportunidade, podemos pensar em adquirir, e isso não está restrito à área de saúde".

Para a Datasul Saúde, responsável por cerca de 7% do total faturado pela Datasul, o maior potencial de mercado está nas operadoras, especialmente nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

Presidente da Unimed do Brasil acredita que haverá recursos para a Saúde em 2008

O presidente da Unimed do Brasil, Celso Barros, defendeu a determinação de uma fonte permanente para recursos da saúde pública. A declaração foi feita em crítica à reprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, realizada na madrugada desta quinta-feira, 13, pelo Senado.  
O médico alega que a saúde não pode ficar à mercê de contribuições temporárias sujeitas à votação e acredita que haverá recursos suficientes para o setor em 2008.
O sistema Unimed congrega 377 cooperativas e detém 32% do mercado brasileiro de planos de saúde.

Frases do setor da saúde sobre a rejeição da CPMF

"A Saúde não tem que estar condicionada a nenhum tributo. Tentaram usar isso como moeda de troca" (Jorge Curi , presidente da APM - Associação Paulista de Medicina)
"Achei ótimo, por incrível que pareça, porque acho que o governo está muito "gastão" (Marcos Bosi Ferraz, diretor do CPES - Centro Paulista de Economia da Saúde da Universidade Federal de São Paulo)
"Com ou sem a CPMF, a saúde do Brasil sempre sofreu com falta de recursos" (Eduardo de Oliveira, presidente da Federação Brasileira de Hospitais - FBH)
"Quero que fique claro que a queda da CPMF fechou a principal torneira que alimentava os recursos insuficientes da saúde" (Darcísio Perondi, presidente da Frente Parlamentar de Saúde - FPS)

Reprovação da CPMF impede a desoneração das indústrias

As conseqüências da reprovação da prorrogação da CPMF no Senado na madrugada desta quinta-feira, 13, já começam a aparecer. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou mudanças na política de desoneração das indústrias e na proposta da reforma tributária.
Segundo Mantega, o programa de política industrial que estava para ser lançado pelo governo sofrerá alterações. Serão retirados incentivos como a redução de impostos que incidem sobre a folha de pagamento. O ministro afirmou que o programa será revisto e adequado à nova realidade.
Outra medida que também será reavaliada é a reforma tributária. A proposta já havia sido elaborada, contando com os recursos da CPMF. De acordo com o ministro, a reforma só voltará a ser discutida após a adaptação dos projetos do governo.
Equação fiscal
Guido Mantega também informou que o governo não vai mexer na "equação fiscal" para compensar a perda dos R$ 40 bilhões do imposto, e que manterá as metas. Quanto ao mercado financeiro, o ministro disse estar tranqüilo, pois a queda da Bolsa de Valores de São Paulo está relacionada à queda da Bolsa de Nova Iorque e nada tem a ver com a rejeição da CPMF.
As medidas para a readequação do Orçamento de 2008 serão apresentadas na próxima semana.
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