O Instituto Ludwig de Pesquisa em Câncer, instituição internacional sem fins lucrativos que integra pesquisas clínicas e laboratoriais, cria em São Paulo, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um banco de tumores de câncer de intestino.

A parceria entre o hospital, que doou o espaço físico, e o Instituto que coordenará as pesquisas sobre o câncer, tem uma expectativa de colher cerca de 10 amostras de tumores por semana, por meio de pacientes do próprio hospital.

De acordo com Luisa Lina Villa, diretora da unidade do Instituto no Brasil, a iniciativa visa o desenvolvimento de novas formas terapêuticas. "Ter o próprio tumor como objeto de estudo proporciona a descoberta de novos marcadores da doença e conseqüentemente o desenvolvimento de formas terapêuticas de lidar com ela", explica.

Segundo Andrew Simpson, diretor científico global do Instituto, o estudo no banco fará com que se levantem amostras biológicas e dados clínicos dos pacientes, o que facilita o tratamento de pessoas com reincidência de câncer de intestino, por exemplo.

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Hospital Oswaldo Cruz investe em P&D para o câncer

Desde a última terça-feira, 27, alguns hospitais de São Paulo e Rio de Janeiro que utilizam o PET (tomografia por emissão de pósitron) estão em crise. A principal razão é a falta do FDG (Flúordesoxiglicose) utilizado no exame e produzido pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN).
Há mais de 40 dias os servidores públicos dos institutos entraram em greve, mas apenas na última semana decidiram paralisar toda a produção do FDG. De acordo com a Assessoria de imprensa do Ipen, a greve está com uma adesão de 44,2% e os outros radiofármacos estão sendo produzidos normalmente.
Segundo Renato Benvenutti, diretor do Sindicato dos Servidores do IPEN, haverá uma nova reunião nesta quarta-feira, 5, com o Ministério do Planejamento para um possível acordo. "A proposta de aumento salarial abramge vários índices e faixas salariais. Desde 17 de maio de 2006 estamos em negociação com o governo. Porém todas as propostas apresentadas até o momento não atendem as nossas necessidades. A razão de parar a produção do FDG foi discutida em assembléia com os servidores, pelo impacto e importância para a sociedade.  Não queremos prejudicar o paciente, porém já faz 56 dias que o governo não nos chama para negociar", explica Benvenutti.
Segundo o diretor do Sindicato, caso as propostas não atendam as necessidades, a greve continuará. A possibilidade de voltar a produção mínima poderá ser avaliada, porém a posição hoje é a paralisação total da produção do FDG.
Na outra ponta do problema, os hospitais passam pela crise com a falta da substância. No Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cerca de 43 pacientes não realizaram o exame. "Não estamos realizando nenhum exame com o PET no hospital. Por dia nossa média de atendimento é de 12 exames. O grande problema será reagendar todos estes pacientes, mesmo no fim da greve. ", afirma Antonio Antonietto, superintendente de pacientes externos do Sírio. O hospital enviou uma carta a todos os pacientes explicando a situação de crise, além de telefonar para todos.

Um andar inteiro com cerca de 1 mil m². Essa é a estrutura que o Hospital Alemão Oswaldo Cruz cedeu para o Instituto Ludwig, que instalará os mais de 65 pesquisadores nas instalações da instituição. Os gastos do hospital com a infra-estrutura atingiu a ordem de R$ 5 milhões.

De acordo com Luisa Lina Villa, diretora da unidade do instituto no Brasil, essa é a única filial na América do Sul.

Para o diretor científico do Instituto, Andrew Simpson, a abertura das operações do Instituto será feita com duas pesquisas. Uma delas é a criação de um banco de tumores de câncer, para levantar indicadores da doença com base em biologia molecular. "Para se ter uma idéia de como o estudo é específico, a cada 10 milhões de células estudadas, identificamos em apenas uma a diferenciação cancerígena", explica Anamaria Camargo, cientista do Ludwig.

O outro projeto é o estudo da vacina de HPV. O objetivo da vacina que será desenvolvida pelo Insituto, em parceria com o hospital, é eliminar as células infectadas pelo HPV e, também, as células que já se transformaram em tumor.

Confira a cobertura completa da nova parceria no Saúde Business Web nos próximos dias.

Com intuito de melhorar a assistência aos soropositivos na rede pública, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro inaugurou um novo Serviço de Atenção Especializada para o tratamento da Aids. O investimento foi de R$ 700 mil.
Localizado no Hospital Estadual Pedro II, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, a unidade tem capacidade de realizar dois mil atendimentos por mês. O SAE conta com quatro consultórios, duas salas de hospital-dia, 20 leitos de internação e dois leitos de isolamento. Além disso, oferece teste rápido para o diagnóstico da doença, e exames de colonoscopia, endoscopia, broncoscopia e ultrassonografia.
O Hospital Pedro II já contava com serviço de atendimento aos portadores de HIV, mas dispunha somente de 12 leitos de internação e o serviço de teste rápido.
O Estado do Rio tem, hoje, cerca de 40 mil portadores do vírus HIV em acompanhamento. Desses, 30 mil estão em tratamento. Anualmente, a Secretairia investe cerca de R$ 4 milhões em programas de prevenção e assistência aos portadores do HIV.  

Com o fim do contrato entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a Fundação Zerbini para a gestão do Instituto de Coração, que vence em 28 de dezembro, a Fundação anunciou que irá iniciar o processo de aviso prévio para os funcionários da instituição.
O acordo entre o governo e entidade para a gestão do Incor foi estabelecido em junho, como solução para a crise do hospital. Em dezembro do ano passado, o Conselho Curador da instituição decidiu afastar a fundação da gestão.
O Incor-DF manterá o atendimento normal para consultas e exames até o dia 28.  As internações programadas serão canceladas e os pacientes já internados serão transferidos.
O Ministério da Saúde e o governo do Distrito Federal ainda não indicaram a próxima entidade gestora.

O Lavoisier Medicina Diagnótica, da marca Dasa, inaugura nesta semana duas unidades em São Paulo.

A unidade de Alphaville, com 200m², terá uma estrutura de altíssimo padrão, até para atender a demanda da população local, na qual contará com para exames de análises clínicas e serviços de diagnósticos de imagem. Além de anatomia patológica, ecocardiografia, mapa, holter e teste ergométrico.

Já o Lavoisier da Vila Leopoldina fará parte do programa Lavoisier Popular, na qual oferece os serviços da qualidade da marca a preços mais acessíveis. A capacidade de atendimento é de 200 atendimentos por dia. A unidade terá a mesma estrutura de exames da unidade Alphaville.

Os investimentos não foram revelados.

O Brasil deve encerrar o ano com uma dívida pública equivalente a 44% do Produto Interno Bruto, segundo o Departamento Econômico do Banco Central.

Em outubro, a dívida pública chegou a R$ 1,132 trilhão. A economia que o governo fez para o pagamento dos juros nesse mês, o chamado superávit primário, ficou em R$ 15,347 bilhões. No acumulado do ano, o superávit primário foi de R$ 106,570 bilhões,  equivalente a 5,12% do PIB. O valor é quase o que o setor de saúde representa na produção interna brasileira, responsável por cerca de 7% do PIB.

O valor total da dívida representa a soma do que os governos municipais, estaduais e federais devem, descontando o que têm a receber de empresas privadas ou de outros governos.

De olho na saúde dos motoristas nas estradas, a Polícia Rodoviária Federal realizou na última semana, precisamente dia 29, um blitze para verificar o estado de saúde dos motoristas profissionais, como caminhoneiros.
Um trabalho conjunto entre o Serviço Social de Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), a avaliação contará com análise clínica e exames, como checar a pressão arterial acuidade visual e auditiva, freqüência cardíaca, índice de gordura corporal e colesterol.
O programa de saúde pretende reduzir o número de acidentes como os motoristas, afinal de acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por ano os acidentes em estradas deixam mais de 350 mil feridos e 30 mil mortos, o que resulta num custo social direto anual estimado em R$ 28 bilhões.

O Ministério da Saúde acaba de investir R$ 17,3 milhões em novas ambulâncias para a cidade de Salvador, Bahia. Ao todo serão entregues 148 unidades que darão suporte ao SAMU da região.
Serão 95 unidades de suporte básico e 53 de suporte avançado (adaptadas com UTI) distribuídas para os nove estados do Nordeste. Com as novas ambulâncias, o valor anual de custeio passará de R$ 65,5 milhões para R$ 83,2 milhões.

As empresas Vinculo Medico e Sun Microsystems acabam de firmar parceria para o desenvolvimento de um novo sistema. Trata-se do software Sinergis que ficará sob a plataforma Solaris.

Com a parceria, a VinculoMedico poderá prospectar novos negócios na área da saúde, principalmente no mercado Latino-Americano e Mundial.

Assim que o Sinergis for certificado pela Sun, estará incluso no catálogo corporativo de soluções de parceiros da empresa em todo o mundo.

A Vinculo Medico é uma empresa de tecnologia voltada para o desenvolvimento de sistemas que organizam e gerenciam as práticas profissionais do setor.