A vacinação é uma das medidas mais eficazes para proteger a saúde das crianças e adolescentes, prevenindo uma série de doenças graves. Além disso, essa prática também tem um impacto significativo na redução do risco de doenças infecciosas em adultos. Nesse contexto, as escolas desempenham um papel fundamental na promoção da imunização, e a colaboração entre clínicas particulares e o Sistema Único de Saúde (SUS) se torna essencial para potencializar os resultados.
De acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas disponíveis no Brasil evitam mais de 20 doenças, incluindo sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite, difteria, tétano, hepatite B, rotavírus, meningites, pneumonias e febre amarela.
No ano passado, o Ministério da Saúde aplicou mais de 300 milhões de doses de vacinas em crianças e adultos. A cobertura vacinal é um importante passo para a proteção da saúde da população brasileira.
Nesse sentido, a colaboração entre clínicas particulares e o SUS é crucial para alcançar melhores resultados. Enquanto o SUS é responsável pela oferta gratuita de vacinas em postos de saúde, as clínicas particulares podem complementar esse serviço. A sinergia entre essas duas esferas permite ampliar o acesso à vacinação e melhorar a cobertura na população como um todo.
A cooperação entre clínicas particulares e o SUS também envolve compartilhamento de informações e registros de vacinação. Essa colaboração contribui para a atualização dos dados, garantindo que os registros estejam disponíveis em todas as esferas de saúde e facilitando a continuidade da imunização ao longo da vida.
“As clínicas particulares de vacinação desempenham um papel crucial no fortalecimento da rede pública de saúde, oferecendo opções adicionais de imunizantes e horários flexíveis para atender às necessidades individuais. Isso contribui para a ampliação do acesso à imunização em diferentes comunidades”, explica Rosane Argenta, CEO da Saúde Livre Vacina, rede particular de clínicas de vacinação que atua como parceira do sistema público de saúde. Ao oferecer vacinas e serviços complementares, a rede contribui para ampliar o acesso à imunização em diferentes comunidades. Além disso, a Saúde Livre segue os protocolos e diretrizes estabelecidos pelo Ministério da Saúde e órgãos regulatórios, garantindo a qualidade e segurança das vacinas administradas.
Outro elo importante nessa cadeia são as instituições de ensino. Dada a sua natureza, o ambiente escolar é propício para a disseminação de informações e conscientização sobre a importância dos mais diferentes temas, incluindo a vacinação. Por meio de programas de educação em saúde, palestras e outras atividades, as escolas ajudam a derrubar possíveis mitos e oferecem material educativo aos pais e alunos que contribuem para reforçar a importância da vacinação como uma responsabilidade coletiva para proteger a saúde de todos.
“Hoje o maior desafio que enfrentamos é a desinformação. Por conta dela, doenças como o sarampo, que havia sido erradicado no país, acabaram voltando. Por isso, acredito que seja de extrema importância a educação de crianças e adolescentes sobre o tema”, explica Rosane.
Ao exigir a apresentação do cartão de vacinação como parte do processo de matrícula, as escolas também incentivam os pais a manterem as imunizações de seus filhos em dia.