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O papel das healthtechs frente à inovação é o foco do episódio do Future of Digital Health com Daniel Greca

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No terceiro episódio, executivo do Hospital Sírio-Libanês reflete sobre o potencial e a capacidade de healthtechs inovarem e o que está por vir

Mais uma quarta-feira chegou e, com ela, o terceiro episódio do mediacast Future of Digital Health. Nesta semana, Guilherme Hummel, host e curador de conteúdo, recebeu Daniel Greca, Business Unit Director Population Health Management do Hospital Sírio-Libanês, para discutir o futuro das healthtechs.  

Com a parceria da DGS Brasil, do Grupo Dedalus, Grupo Fleury Saúde Digital, InterSystems e Salesforce, o episódio com o tema “Healthtechs: motor da inovação” convida você a refletir sobre o real potencial e a capacidade de startups na área da saúde, de fato, inovarem e o que está por vir.  

Healthtechs são superestimadas? 

Não foi à toa que Hummel escolheu Greca para abordar este assunto. O host acredita que, apesar de hoje atuar como um forte agente transformador na cadeia de saúde, o gestor tem muito a agregar com a visão de um agente observador, já que atuou por muito tempo em consultorias. 

O host inicia o debate com uma frase de Eric Topol – “as healthtechs são um vesúvio cuspindo promessas” – e pontua que nunca precisamos tanto delas como agora. Paralelamente, “talvez estejam no momento de maior fragilidade na área de saúde”, acrescenta. Hummel traz afirmações que, para alguns podem soar polêmicas, para ilustrar a angústia que o empreendedor de uma healthtech vive.  

Este modelo de negócio já foi “vendido/ visto” no mercado até pouco tempo com a “solução disruptiva para todos os problemas”. Mas esta utopia está longe de ser real. Por isso, a angústia existe e Greca ainda acrescenta outro sentimento inerente, a frustração. São muitas responsabilidades em cima do empreendedor que precisa escolher uma direção em um cenário com diversas oportunidades.  

Além disso, há muitas discussões sobre o que é inovação. Vamos partir da premissa de que inovação pressupõe e mudança de comportamento. Pode ser a melhor tecnologia do mundo. Se não houver mudança de comportamento, seja de usuários ou fornecedores, não é inovação. 

Healthtechs e a cadeia de saúde 

O executivo acredita que precisa haver uma correção de rota por meio das healthtechs, porém não deixa de ressaltar a parcela de culpa de quem integra a cadeia de saúde no Brasil. “Criamos expectativas muito grandes em tudo que as healthtechs poderiam oferecer para transformar o mercado. Acho que é uma incompetência nossa não conseguir transformar o setor e simplesmente transferimos a responsabilidade”, pontua.  

Por outro lado, Greca enxerga que falta entender determinadas complexidades da cadeia de valor da saúde, mas não é simples. “Precisa prestar atenção nos três vértices de um triângulo: o que o paciente quer; o que o mercado compra e o que a ciência diz. No entanto, não é fácil encontrar o equilíbrio entre as três forças e promover a disrupção”, explica. 

Você deve estar se perguntando como é possível solucionar esta equação. Assista ao terceiro episódio para entender o que o executivo vislumbra como um caminho factível acerca de inovação e healthtechs. 

O futuro das healthtechs no Brasil 

Também esteve em pauta, durante o encontro, a relação entre fundos de investimento e a área de saúde, e a experiência do paciente neste contexto. Já parou para pensar quanto ele está educado para enxergar valor em determinadas iniciativas? Você provavelmente deve comparar os serviços de saúde que utiliza com outras modalidades que fazem parte da sua rotina, como pedir um delivery ou efetuar uma transação financeira, e sabe que os trâmites na saúde não ocorrem na mesma velocidade.  

Existe uma jornada a ser percorrida para que, no futuro, estes serviços sejam passíveis de comparação. Inclusive a parte de educação do usuário pode ser um segmento a ser explorado. 

Ouça o episódio completo e compartilhe. Para ver o material de citações feitas ao longo da entrevista, assim como informações complementares, acesse a content page no portal Saúde Bussiness. Até o próximo episódio!