A primeira temporada do mediacast Future of Digital Health chegou ao fim nesta semana. No último encontro, Guilherme Hummel, host e curador de conteúdo, fez uma retrospectiva dos 11 episódios, que abordaram o futuro da saúde digital, compartilha suas conclusões. Hummel propôs discutir o que está por vir na cadeia de nacional nos próximos três, seis e dez anos.
Com um convidado diferente a cada semana, a temporada teve o apoio da DGS Brasil - Grupo Dedalus, Grupo Fleury Saúde Digital, InterSystems e Salesforce. Como Hummel mesmo ressaltou, o mediacast não seria possível se não houvesse esta parceria.
Modus operandi
Neste 12º episódio, o host contextualiza tudo que foi conversado desde o dia 15 de março, data de lançamento do Future of Digital Health, e extrai os principais argumentos para que empresas, mercado e sistemas de saúde possam se planejar. Veja todos os episódios!
“O futuro chega mais rápido em outros lugares, já existem várias referências mundo afora para serem estudadas”, afirma. Inclusive a content page continua disponível, com todos os artigos, relatórios e papers citados ao longo da temporada. Materiais ricos que podem baixados na íntegra e serem compartilhados com os seus pares. Acesse!
A primeira reflexão que Hummel traz é bastante taxativa sobre a mudança que precisa ocorrer. “Boa parte da cadeia de saúde nacional, assim como de alguns países, continua no meanstreaming da revolução industrial, e não na era digital ou do conhecimento, na qual nós (usuários) vivemos”, enfatiza.
O host elenca que muitas empresas, tanto na esfera privada quanto púlica, ainda funcionam sob o regime de comando hierárquico, não estimulam a colaboração, nem a cooperação.
Usuário no centro e saúde suplementar
Como foi citado em vários episódios, Hummel destaca que os players da cadeia de saúde nacional ainda não focam na experiência do usuário. “Temos usuários abandonados no que se refere a plataformas e redes”, afirma. O host também pontua o advento de três elementos no início dos anos 2000 que revolucionaram o modo de viver e consumir, mas que até hoje a área da saúde não sabe utilizá-los corretamente. Quer saber quais são? Assista ao episódio completo.
Assuntos bastante polêmicos, como a causa para o déficit da saúde suplementar, foram discutidos. “Dizer que o prejuízo na saúde suplementar é por causa da macroeconomia e da politica é um falcete. A transformação digital foi mal gerencida ou não querem fazer isso”, explica Hummel. Também discorre sobre o mal letramento do paciente em relação à saúde e como isso implica em custo.
Foram muitos estudos e conversas que resultaram em discussões saudáveis sobre o que está por vir na saúde. O host soube provocar e trazer para mesa de discussão temas caros ao setor, mas que precisam ser debatidos para que haja avanços. Ainda não há notícias que confirmam uma segunda temporada, mas vale torcer. Se você perdeu ou deseja rever os episódios, assista a todos na íntegra.