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Hapvida NotreDame Intermédica realiza 30% de partos normais

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O número de partos por cesárea no Brasil é bem maior do que a recomendação da OMS, mas a operadora desenvolve ações para mudar esta realidade.

Quando a ONU apresentou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2015, o Brasil se comprometeu a reduzir a razão da mortalidade materna para no máximo 30 a cada 100 mil nascidos vivos até 2030. Passados os oito anos, são 57,7 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos. 

O crescimento de partos por cesárea é um dos fatores que contribui para o aumento do risco de morte de gestantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos não devem ser naturais, ou seja, taxa estimada para casos em que o procedimento é realmente necessário.  

Porém, 59,7% dos partos realizados em 2023, inclusive em hospitais públicos, foram por cesariana. Já em 2022 o percentual foi de 58,1%. Na saúde suplementar, o número é ainda maior. Os partos por cesárea correspondem a cerca de 82% dos nascimentos ocorridos em 2022. 

Parto normal e saúde neonatal 

A Hapvida NotreDame Intermédica realiza 30% de partos normais. Com uma média de cinco mil partos ao mês, a operadora tem superado a própria meta de realizar 30% de partos normais na rede com 50 maternidades.  

Nas cidades onde o programa Nascer Bem está em operação, esse índice chega a 40%, acima da média nacional de 24,3%, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) para a rede privada no Brasil. 

“A via de parto mais adequada será avaliada com base nas condições clínicas do binômio mãe-bebê, seja por meio de cesárea ou parto normal", explica Daniela Leanza, diretora médica do programa Nascer Bem da Hapvida NDI. 

O parto normal é recomendado pela OMS, devido às suas vantagens em comparação com a cesárea, que é uma intervenção cirúrgica e, portanto, envolve riscos. "Além de facilitar a amamentação e proporcionar uma recuperação física mais rápida para a mãe, o parto normal também reduz o risco de desconforto respiratório para o bebê e a necessidade de UTI neonatal", detalha Daniela. 

Do ponto de vista da saúde do bebê, a Hapvida tem a meta de ter menos de 7% dos recém-nascidos, em UTI neonatal, com necessidade de cuidados intensivos nos primeiros dias de vida 

Programas em prol da saúde materna 

A fim de informar às gestantes e permitir que possam tomar decisões assertivas sobre o pré-natal e o parto, a HapVida NDI desenvolveu os programas Nasce Bem e Gestação Segura. 

O "Nascer Bem" acompanha gestantes desde a descoberta da gravidez até o puerpério em seis capitais brasileiras, realizando cerca de 1.800 partos por mês. Além do acompanhamento completo, as gestantes têm acesso a uma central exclusiva para agendamento e monitoramento de consultas pré-natais e maternidades com estrutura diferenciada, que disponibilizam métodos não farmacológicos para alívio da dor e opção de anestesia.   

Já o programa "Gestação Segura", presente em quatro regiões, oferece suporte a gestantes de alto risco. Além do acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, as gestantes têm acesso a um call center especializado para tirar dúvidas, incluindo profissionais como nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e enfermeiras obstetras.