Já imaginou ter em seu consultório uma base de conhecimento clínico capaz de sanar qualquer dúvida no intervalo entre consultas e até no momento do atendimento? Ou até mesmo checar interações medicamentosas, acessar fotos e aulas sobre diversas questões clínicas, verificar protocolos de atendimento para cada doença, capítulos de livros e até podcasts sobre o assunto?
Pode-se pensar que tudo isso já está disponível no Google, mas a realidade é que, tratando-se de atendimento clínico, é essencial que o conteúdo seja preciso, checado e que tenha curadoria realizada também por profissionais de saúde. Essa é uma realidade comum nos EUA e Europa. A fusão das ferramentas de atendimento clínico, como o prontuário eletrônico, com plataformas de conhecimento clínico geradas por faculdades de medicina e empresas especializadas já é um cenário consolidado – e finalmente está chegando ao Brasil.
A possibilidade de médicos e profissionais de saúde acessarem no próprio prontuário diferentes bases de conhecimento reduz a fadiga no momento do atendimento e diminui o stress ao encontrar uma situação ou caso não usual, já que o conhecimento estará disponível a poucos cliques de distância.
Hoje, ter a informação adequada e disponível rapidamente não é importante apenas no ambiente corporativo. O médico também precisa ter diferentes conteúdos em mãos para conseguir realizar o melhor atendimento e tratamento a seus pacientes. A área de saúde passou por grandes transformações nos últimos anos e os profissionais precisam se atualizar constantemente em relação às novidades, tendências e pesquisas que surgem constantemente. Dessa forma, encontrar ferramentas que aproximam o conhecimento de seu dia a dia pode ser um diferencial e tanto em seu trabalho.
Uma pesquisa realizada pela agência McCann Health com médicos brasileiros reforça essa ideia: 99% deles acreditam que a tecnologia facilitou o trabalho clínico. O principal benefício é justamente a possibilidade de se manter atualizado às tendências na área: 85% deles utilizam a Internet para realizar cursos online. Ter acesso a estas tecnologias otimiza e melhora o atendimento ao paciente. O estudo TIC Saúde 2018, realizada pelo Cetic.br mostra que quatro em cada dez médicos brasileiros reduziram a carga de trabalho com o uso de computador e acesso à Internet durante as consultas.
É inegável que um dos impactos da tecnologia nos consultórios é a possibilidade de permitir que os médicos possam consultar, enquanto atendem seus pacientes, diferentes conteúdos sobre diagnósticos e doenças em publicações especializadas da área. A questão é que, atualmente, esses profissionais lidam com uma grande quantidade de dados das pessoas. Logo, não adianta ter todos estes procedimentos digitalizados se estiverem hospedados em diferentes plataformas. Na era digital, é preciso encontrar ferramentas que cruzam essas informações em uma mesma fonte – papel que pode ser executado pelo próprio prontuário eletrônico.
Esta solução já é uma realidade na grande maioria dos consultórios do país e trouxe inúmeras facilidades aos profissionais ao armazenar e facilitar o acesso ao histórico do paciente, receitas, diagnósticos, dados cadastrais, financeiros, entre outros. Contudo, o prontuário eletrônico tem que ser mais do que um repositórios de dados. Os melhores provedores conseguem integrar diferentes serviços no sistema, como acesso a conteúdos clínicos de qualidade sem a necessidade de sair da plataforma. Assim, a ferramenta permite o cruzamento das informações clínicas das pessoas com o conhecimento clínico disponível no portal.
A partir do momento em que o médico consegue agrupar e acessar todas estas informações rapidamente, seu trabalho torna-se mais ágil e prático – refletindo no atendimento aos pacientes. As consultas, por exemplo, ficam mais rápidas sem perder a qualidade na prestação de serviço. Pelo contrário, é possível receitar medicamentos e identificar diagnósticos mais precisos. O profissional também pode se atualizar sem a necessidade de se deslocar do seu expediente, permitindo que sua agenda esteja disponível para o atendimento à população. Por fim, ele também consegue se atualizar mais rapidamente sobre as novidades de sua área.
Na era da conectividade, saber lidar com as diferentes informações disponíveis em sua rotina é o diferencial para profissionais – e na medicina não é diferente. Durante o período da faculdade e da residência, eles são treinados para diagnosticar doenças e pensar os melhores tratamentos em inúmeros problemas. A questão é que, sozinhos, essa tarefa é mais árdua. O importante é recorrer à tecnologia capaz de combinar todos os dados essenciais e, assim, conseguir fazer aquilo que ele realmente está preparado: oferecer mais qualidade de vida à população.