Adotar as melhores práticas administrativas é fundamental para atingir bons resultados no gerenciamento das instituições de saúde pública. Conseguir, ao mesmo tempo, melhorar os serviços de saúde e reduzir drasticamente os custos é o maior desafio de uma instituição pública.
Muitas vezes, medidas simples de gestão podem significar economia de custos de até 30% e aumentar os recursos destinados à atividade fim do hospital, ou seja, o atendimento de saúde prestado à população. Essa redução permite investimento em novos equipamentos para exames, contratação de profissionais de diferentes especialidades e aumento da capacidade de atendimento.
A tecnologia da informação é a principal aliada para atingir essa meta. Um sistema de BI (Business Intelligence) permite trabalhar na chamada medicina baseada em evidências, que é um novo jeito de usar dados clínicos. Coletando, analisando, agregando e compartilhando informações de saúde; o sistema permite gerar insights. Assim, organizações públicas podem transformar esses insights em ações, que por sua vez subsidiarão decisões melhores e mais rápidas, que acabam refletindo na melhoria do atendimento ao paciente.
Pesquisa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que em 64% dos hospitais públicos brasileiros há superlotação, e que em 81% destes hospitais faltam profissionais para atender aos pacientes. Com um BI, é possível realocar esforços para organizar o atendimento do paciente, desde a sua chegada, até sua alta. Uma das vantagens do uso de tecnologia é permitir o gerenciamento de leitos para que ele esteja sempre ocupado.
O uso da TI na saúde pública usa o conhecimento a favor da instituição, ou seja, permite novas formas para oferecer serviços de saúde mais eficientes e econômicos. Além dos insights gerados para ajudar a reduzir custos na saúde, ainda é possível proporcionar benefícios aos pacientes e à comunidade de saúde como um todo.