Após meses consecutivos de alta, as oportunidades de empregos formais na cadeia produtiva da saúde apresentaram leve queda (-1%) no País. Nos últimos três meses encerrados em dezembro de 2022, o número de pessoas empregadas no setor totalizou 4,72 milhões – em setembro havia 4,77 milhões. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 62, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, 3,8 milhões (80%) pertencem ao setor privado com carteira assinada – proporção que aumentou 0,8 pontos percentuais em relação a setembro do ano passado. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve retração de 0,3%.
Vale destacar que no Sudeste estão concentrados quase metade dos empregos do setor com 2,3 milhões de vínculos, seguido pelo Nordeste (933,6 mil), Sul (692,9 mil), Centro-Oeste (486,3 mil) e Norte (271,8 mil).
“O estudo mostra que houve taxa de variação negativa no fechamento do trimestre em todas as regiões do País. Nota-se que o comportamento de leve retração na cadeia da saúde (-1%) foi puxado, principalmente, pelo setor público, que de modo geral teve queda bem mais acentuada (-6,9%), afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Em relação ao fechamento mensal de oportunidades, registrado em dezembro, com exceção do Nordeste, que teve saldo de 1,2 mil contratações, nas demais regiões o desempenho foi negativo com menos 41,3 mil postos no setor.
No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (82,3 mil), seguido por fornecedores (40,6 mil) e operadoras (4,9 mil). No total, o saldo do setor privado (128 mil) representa 6,3% do volume gerado pela economia (2 milhões).
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