As adesões a planos de saúde médico-hospitalares seguem crescendo em Minas Gerais. O estado atingiu a marca de 5,7 milhões de vínculos nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano (alta de 4,4%), com destaque aos contratos do tipo coletivo empresarial, que totalizam 4,1 milhões. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 79, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Em termos percentuais, o estado teve o maior crescimento da região Sudeste – com acréscimo de 239,7 mil vínculos no período – e contribuiu para alcançar número recorde (5,7 milhões), o maior desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2000.
Os planos coletivos empresariais, no entanto, cresceram ainda mais no período de 12 meses (6%) e favoreceram para o total geral de adesões – eram 3,8 milhões de beneficiários em janeiro de 2022 e passou para 4,1 milhões no primeiro mês deste ano.
Vale destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos últimos meses, o saldo tem sido positivo no estado – entre dezembro de 2021 e o mesmo mês de 2022, por exemplo, houve crescimento de 4,1% no volume de empregos.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, observa que os planos de saúde coletivos empresariais hoje representam cerca de 70% do total de planos no País e puxaram o bom desempenho registrado em Minas Gerais. “Nota-se que o crescimento na modalidade empresarial (6%) foi superior ao volume geral de adesões (4,4%) no estado, que ficou inclusive, acima da média nacional (2,8%), fato que ajuda a manter o segmento aquecido”, afirma.
De acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro havia registro de 21,6 milhões de habitantes em Minas Gerais. Desta forma, cerca de 1 a cada 4 moradores (26%) possuíam um plano de assistência médico-hospitalar.