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Monitoramento contínuo de diabetes pode evitar complicações da doença e custos

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Iniciativa do Grupo Fleury trouxe melhores resultados para os pacientes e está ajudando a otimizar os custos do sistema de saúde.

Segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 5º lugar mundial em prevalência de diabetes, com mais de 16 milhões de pessoas vivendo com a doença. Para o monitoramento eficaz da condição, é crucial a realização regular do exame de hemoglobina glicada (A1C), que avalia tanto o controle glicêmico quanto o risco de complicações associadas ao diabetes. O valor desejável para o A1C é abaixo de 7%. Pacientes que alcançam essa meta devem repetir o exame a cada seis meses. Em 2023, 65% dos pacientes com diabetes que realizaram exames no Grupo Fleury não repetiram a coleta de A1C dentro do intervalo recomendado. 

Para aumentar a adesão aos exames de controle, o Grupo Fleury contatou 4.328 pacientes em atraso com lembretes sobre a coleta de hemoglobina glicada, incluindo 973 pacientes da marca Fleury Medicina e Saúde e 3.355 da a+ Medicina Diagnóstica, ambos em São Paulo. A iniciativa, monitorada ao longo de cinco meses, resultou em uma redução de 8% nos exames atrasados na marca a+ e 6% na marca Fleury. Para pacientes com pré-diabetes, a redução foi de 26% na marca a+ e 15% na marca Fleury. 

“Lembrar os pacientes de realizar seus exames pode facilitar o engajamento com o autocuidado, ajudar a atingir as metas de A1C e melhorar os resultados de saúde para aqueles que convivem com o diabetes”, afirma Pedro Saddi, endocrinologista do Grupo Fleury. 

O diabetes é caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue. A glicose, um tipo de açúcar, é essencial para fornecer energia às células, mas para ser utilizada, necessita da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. Quando há deficiência na produção ou uso da insulina, ocorre um aumento da glicemia. 

Essa abordagem reflete o compromisso contínuo da empresa em oferecer um cuidado adequado para pacientes com doenças crônicas, promovendo melhores resultados de saúde e evitando custos adicionais com complicações para o sistema de saúde. 

“Essas ações são cruciais para o controle do diabetes e prevenção de complicações. Além disso, buscamos destacar indicadores populacionais de saúde para aumentar a conscientização e incentivar ações que visem melhorar a qualidade de vida, reduzir complicações e custos”, conclui Dr. Saddi. 

Diabetes Mellitus tipo 2 e impactos na sustentabilidade do sistema de saúde 

Como uma doença crônica, o diabetes mellitus exige monitoramento constante, tratamento, medicação e, em alguns casos, cirurgia. O diabetes mellitus tipo 2 pode levar a uma série de complicações graves, como doenças cardiovasculares, neurológicas, renais e oftálmicas. Além dos impactos na saúde e na complexidade do cuidado, que demanda uma abordagem multidisciplinar, o diabetes mellitus também afeta a sustentabilidade do setor de saúde. 

“De acordo com a literatura, cerca de 80% dos custos associados ao diabetes mellitus são derivados de complicações da doença. Muitas dessas complicações são evitáveis se o acompanhamento seguir as diretrizes médicas”, explica Daniella Bahia, diretora médica do Grupo Fleury.