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Hospital Santa Helena otimiza atendimento em pronto-socorro

Divulgação hospital santa helena.jpg

A reorganização do fluxo de atendimento possibilitou mais agilidade para casos de sintomas gripais leves

Com o aumento de casos de contaminação pela variante Ômicron e Influenza, os hospitais públicos e privados registraram um crescimento exponencial na fila de espera por atendimento nos prontos-socorros. O Hospital Santa Helena, em Santo André, foi um deles. Depois de registrar oito horas de espera na última semana de dezembro, a unidade implementou um novo fluxo de atendimento que fez esse número despencar para meia hora.   

Desde a primeira semana de janeiro, os pacientes que procuram pelo pronto-socorro com sintomas gripais passam por uma triagem já na recepção com uma profissional de enfermagem para identificar a gravidade do quadro clínico. Para os casos considerados leves, os pacientes são direcionados para o atendimento médico especializado que faz a avaliação e pode solicitar exames para serem realizados em laboratórios, ou receitar medicamentos que podem ser administrados em casa. Com a implementação desse fluxo, os casos considerados moderados e graves também foram beneficiados, pois conseguem passar pela avaliação médica com mais rapidez e seguir para a realização de exames dentro da unidade e, dependendo do resultado, dar entrada na internação, por exemplo.   

“Aprendemos muito nesses dois anos de pandemia e aliado a esses conhecimentos adquiridos, buscamos referências em recursos que já existem no mercado para implementar soluções que garantam mais agilidade no atendimento, mantendo a segurança e a humanização. Com isso, alcançamos o resultado que pretendíamos: reduzir o tempo de espera e ter os pacientes satisfeitos”, conta José Luiz Cunha Carneiro Júnior, chief medical officer do Sistema Amil de Saúde.   

Uma das referências utilizadas pelo hospital foi o ‘Fast Track’, que em português significa “rastreamento rápido”. De acordo com o executivo, essa prática sugere ações que garantem mais agilidade por meio da reorganização do fluxo de pacientes, dos recursos e dos profissionais que o hospital possui. “Mas o sucesso na implementação dessas práticas depende de um conjunto de ações e critérios como a experiência dos médicos no atendimento a pacientes com sintomas respiratórios, o desenvolvimento de novos formulários para facilitar o atendimento e do levantamento em tempo real dos resultados para realizar ajustes no fluxo, caso seja necessário”, explica.   

Com o resultado positivo no Hospital Santa Helena, a estratégia logo foi ampliada para outras unidades da rede própria da Amil, que é composta por mais de 15 hospitais no Rio de Janeiro e em São Paulo. “Com toda essa estrutura, conseguimos trocar experiências e compartilhar conhecimentos capazes de garantir o melhor atendimento aos nossos pacientes”, conclui José Luiz.