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Digital front door: dados para maior engajamento e fluidez do paciente no sistema

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Confira a cobertura das salas editoriais do Saúde Business Forum 2021.

Na era do digital-first, acelerada e incentivada fortemente pelo contexto da COVID-19, novas demandas surgiram para todo o setor de saúde. Uma das grandes soluções em resposta a essas necessidades é o Digital Front Door, que digitaliza interações de saúde que, até então, eram manuais e presenciais. Isso permite que o paciente tenha acesso facilitado a informações e serviços mesmo antes de chegar ao hospital, clínica ou laboratório.

Nesse sentido, é fundamental que as instituições saibam como utilizar esses dados para gerar engajamento do paciente e o direcionar pelo sistema. O que podemos fazer melhor com mais informações? Para discutir esse assunto, o Saúde Business Fórum, principal evento de relacionamento entre pares do setor de saúde no Brasil reuniu Augusto César Sucupira, CIO da Unimed Volta Redonda, Ailton Brandão, CIO do Hospital Sírio Libanês, e Tereza Veloso, Diretora Médica da SulAmérica, para um painel focado em desdobrar algumas dessas questões.

Jornada e dados: futuro do sistema

Com a presença de profissionais de diversas instituições e operadoras, a sala de conteúdo focou em desafios envolvidos tanto em observar quanto em melhorar a experiência do cliente dentro do sistema. “Além do enorme desafio de criar e implantar sistemas de tecnologia que funcionem e sejam úteis para a instituição, encaramos outro desafio: a adesão dos pacientes”, comentou Tereza Veloso. “Encontrar o balanço entre as necessidades da empresa e do usuário é um desafio compartilhado por todo o setor”.

Embora exista uma percepção coletiva de que os dados são o futuro da saúde, o segmento ainda enfrenta dificuldades, como a própria estrutura do ecossistema. “Lidamos hoje com muitos agentes envolvidos na jornada do paciente, como hospitais, laboratórios e operadoras de saúde, e sabemos que esses agentes não se comunicam bem”, apontou Augusto César. “Existe uma concorrência pelo paciente e parte do desafio como CIO é pensar em como a tecnologia pode ajudar nesses desafios, reforçando que o dono dos dados é o próprio paciente e, por isso, essa informação precisa ser compartilhada sempre que for interessante para ele”, defendeu. “Enquanto os players não entenderem que esse é o futuro e que vamos precisar de dados para mover a máquina para o sentido correto, não vamos conseguir atingir os objetivos coletivos do setor”, complementou Tereza.

Novas demandas para uma nova saúde

Ailton Brandão levantou outro ponto de atenção: as instituições estão preparadas para lidar com o novo perfil de cliente e as novas demandas trazidas pela digitalização da sociedade? “No HSL, organizamos treinamentos para os times de trabalho de forma que a cultura seja sempre com o paciente no centro”, dividiu.

“Hoje, a equipe do hospital integra profissionais que não existiam antes no ambiente de saúde, como designers, gestores de produtos, programadores, marketing, e essas pessoas pensam e agem de forma diferente da tradicional. É indispensável garantir que esse profissional seja bem recebido e integrado aos times, para aproveitar todo o potencial desses profissionais nessa nova forma de atuação, que é necessária para as novas demandas que enfrentamos”, completou.

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