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Solução de gestão hospitalar: cuidados funcionais e técnicos

Saber se a empresa tem certificação, como será a gestão e acompanhamento do projeto e conhecer todos os benefícios do sistema é essencial

Como acontece em qualquer projeto de tecnologia, adquirir uma solução de gestão hospitalar exige preparo. Não se trata de apenas instalar um software: é preciso treinar a equipe para recebê-lo, conhecer todos os potenciais benefícios e entender se eles atendem às necessidades do hospital, e, por fim, revisar a estrutura de TI.

O cuidado começa ao fechar o contrato com o fornecedor. A aquisição de um sistema altera muito o dia a dia de um hospital e, por isso, deve estar alinhado ao que a área que será beneficiada realmente precisa”, diz Heitor Gottberg, conselheiro da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis). Segundo ele, é preciso olhar para dois aspectos: as questões funcionais e as técnicas.

Cuidados funcionais

O primeiro passo é saber por que o sistema atual não atende ao hospital: é apenas uma questão de atualização ou a tecnologia está realmente ultrapassada? “É essencial ter em mente que a adoção de uma solução de gestão hospitalar deve ir além de uma ferramenta para anotar informações. Trata-se de uma assistência à saúde”, diz Gottberg. Ele recomenda observar se a tecnologia tem algumas funcionalidades:

  • A checagem beira leito emite alertas no caso de duplicidade de medicamentos, dose errada ou interação com outros medicamentos?
  • O sistema é capaz de apoiar a decisão médica? Ou seja, o prontuário eletrônico do paciente (PEP) está integrado, é capaz de sugerir um sistema de protocolo e conta com prescrição padrão que agiliza o processo?
  • Além de registrar dados, auxilia na melhora da segurança no paciente e a qualidade do atendimento?

Cuidados técnicos

Essas questão são tão importantes quanto podem mostram se a tecnologia vai funcionar corretamente. Verifique:

  • Se o fornecedor possui certificação a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis), que conta com um metodologia que identifica se o sistema está de acordo com as regras do Conselho Regional de Medicina (CRM);
  • A infraestrutura necessária para a implementação do sistema - rede de computadores, WI-FI suficiente e data center;
  • As regras do licenciamento;
  • O suporte oferecido pelo fornecedor, caso surja algum problema durante a implementação e manutenção;
  • A gestão da empresa fornecedora, ou seja, o que possui para gerenciar e acompanhar o andamento da implementação do sistema e os prazos.

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