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Os 5 principais erros de migração para o Hospital Digital

Tirar o Hospital Digital do campo das ideias não é somente uma transição tecnológica: demanda planejamento, preparação, organização e foco. Perder de vista o objetivo da digitalização pode ocasionar em gastos adicionais ou, até mesmo, em dificuldades de conclusão e estabelecimento da proposta final. Alexandre Erik Costa, gerente de contas da MV, aponta cinco erros mais comuns do processo:

  1. Não entender o foco do projeto: primeiramente é preciso entender que a digitalização de um hospital tem um objetivo claro:  tornar a experiência do corpo médico e administrativo mais prática e, principalmente, aprimorar o bem-estar do paciente. Esse objetivo deve embasar toda a mudança e reestruturação do hospital. Acrescentar tecnologias sem utilidade clara não é a finalidade desse projeto.

  1. Não dimensionar infraestrutura corretamente: a transformação de um hospital convencional em digital demanda não só recursos financeiros, mas também de armazenamento adequado de dados, tempo de implantação apropriado, além de garantia de segurança da informação e do paciente. Atropelar a fase de planejamento pode fazer com que o projeto seja malsucedido ou demande muito mais esforço e transtorno para se concretizar.

  1. Acreditar que é uma “mera automatização”: o projeto é concebido a partir de  mudanças tecnológicas, mas um Hospital Digital efetivo vai muito além disso. É preciso haver  um responsável do corpo médico e administrativo que, ao acompanhar o técnico de TI que vai planejar e estruturar as mudanças, agregue conhecimento médico e logístico próprio para as necessidades específicas de cada setor às funcionalidades do sistema. É possível digitalizar processos que, atualmente, estão fora do sistema, em vez de inserir no conceito apenas aqueles que já estão informatizados de alguma forma.

  1. Não entender as proporções do projeto: um Hospital Digital tem um escopo abrangente de implantações e possui níveis de imersão digital. Considerar que, implantado o certificado digital e eliminado o papel, o projeto está concluído, é comprometer o bom funcionamento de toda a entidade.

  1. Esquecer do treinamento: colaboradores podem ser resistentes às mudanças se não entenderem a finalidade da transformação. É  preciso, além de prepará-los para utilizar as ferramentas, expor os benefícios que elas oferecem, tanto para paciente e quanto para o corpo médico.