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O papel da tecnologia in-memory na transformação digital em saúde

Checagem de registros médicos durante e pós-processamento de rondas ficam 40% mais rápidas e profissionais conseguem analisar imagens de exame e dados mesmo separados fisicamente

Como parte da transformação digital em saúde está a possibilidade de gerar inúmeros dados e conectar vários ecossistemas, permitindo a troca de informações entre instituições e médicos sobre diagnósticos e prevenção. Para tornar as análises clínicas ainda mais seguras, entra em cena a tecnologia in-memory, ou em memória. A tendência consiste em um recurso de big data na memória principal dos servidores, o que garante, além do armazenamento de grandes volumes de dados, a agilidade necessária na consulta em alta escala e em tempo real.

A grande vantagem é deixar a informação disponível de maneira rápida e segura a todos os envolvidos”, explica Aimar Lopes, docente em Gestão Hospitalar da Universidade São Camilo. Segundo ele, a solução permite que as instituições consigam atender com mais agilidade a dinâmica hospitalar na era da transformação digital em saúde, principalmente no pronto-socorro e centro cirúrgico.

A seguir, ele mostra as principais vantagens da tecnologia:

  • Agilidade no pronto-socorro

Acelerar as transações de triagem e atendimento inicial e, até mesmo, solicitar ajuda de profissionais de fora, conforme a demanda. A solução garante mais agilidade a ferramentas como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e Checagem Beira-Leito, com registro em tempo real e em qualquer local. Alguns estudos apontam que a checagem dos registros médicos durante e pós-processamento de rondas, por exemplo, ficam 40% mais rápidas

  • Centro cirúrgico

Com a tecnologia acoplada aos equipamentos de monitoramento de cirurgias, há mais rapidez nos alertas se houver alguma alteração das funções corporais do paciente: temperatura corporal, pulsação (ou frequência cardíaca), respiração (ou frequência respiratória) e pressão arterial. Além disso, auxilia na troca de informações entre médicos, mesmo separados fisicamente, para a tomada de decisão mais segura. “Eles podem, por exemplo, olhar dados e imagens, como se estivessem lado a lado”, explica Lopes.

  • Pesquisa clínica

Com os dados clínicos e genéticos em tempo real, pesquisadores conseguem validar instantaneamente hipóteses e formular, para a próxima pesquisa, as melhores opções, com base nos resultados. A tecnologia in-memory possibilita que estudos sejam gerados em horas, não mais em anos.

“Na era da transformação digital em saúde, em que tudo é mais rápido e seguro, a tecnologia in-memory dá um passo além nas análises clínicas, pois consegue otimizar todas as transações, com a análise de dados mais rápidas, conseguindo mapear uma situação em tempo real para a tomada de decisões”, diz Lopes.