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Hospital: gestão eficiente reduz em 30% custo do estoque

Ganho é obtido com informações geradas por soluções de gestão hospitalar, que ajudam no desenho de estratégias de gerenciamento dos produtos

Com o uso dos sistemas de gestão hospitalar (ERP, ou Enterprise Resource Planning), os hospitais chegam a economizar em torno de 30% na compra de medicamentos e insumos, graças à redução do desperdício promovida por um estoque bem administrado. É o que aponta dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Mas para que isso ocorra, é preciso saber utilizar as funcionalidades da tecnologia.

“O primeiro passo é que todo o estoque do hospital esteja registrado no sistema”, explica Rogério Medeiros, professor do MBA de Gestão em Saúde do Centro Universitário São Camilo. Apenas com tudo registrado é possível ter um controle preciso dos suprimentos e saber, por exemplo, que um medicamento deixou de ser prescrito por conta de troca de médico, ou se está prestes a vencer. “Com isso, é possível cortar despesas desnecessárias e manter o estoque otimizado, sem ficar com dinheiro parado”, afirma.

De acordo com Medeiros, o ideal é que o hospital opere com o menor estoque possível, para evitar perdas por validade, além de gastos desnecessário com itens de pouca saída. Assim, ele recomenda fechar um contrato que garanta a quantidade necessária de produtos para uso em três meses, por exemplo, mas com o pagamento feito aos poucos, conforme a demanda. Uma situação do tipo seria a seguinte: o hospital encomenda um milhão de unidades de determinado medicamento, mas recebe 200 mil a cada semana, pagando o referente a essa quantidade. “De nada adianta encher o estoque para um ano de uma medicação, se o médico pode mudar a prescrição ou um produto pode ser retirado do mercado. Isso só gera perda de dinheiro e compromete o faturamento”, explica.

Com o sistema, é possível obter relatórios mensais e, até, diários sobre o estoque, com informações como medicamentos a vencer (no dia, na próxima semana ou mês), produtos mais prescritos (item X tem saída de dez caixas por semana, e Y de apenas uma), e marcas  que foram retiradas no mercado ou deixaram de ser prescritas.

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