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Doenças crônicas: como a solução de gestão hospitalar ajuda na gestão de riscos do paciente

Falta de prevenção é responsável 50% enfermidades; tecnologia ajuda a traçar o perfil epidemiológico dos pacientes e a formatar programas de gestão de risco

No Brasil, cerca de 40% da população adulta, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que essas enfermidades são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no País - porcentagem que poderia diminuir com mais investimento em ações de prevenção. Segundo a Aliança para a Saúde Populacional (Asap), a falta de prevenção é responsável por 50% delas, genética e o ambiente, por 20%; e a falta de acesso à atenção médica, por 10%.

O uso correto dos dados gerados pelos sistemas de gestão hospitalar (ERP, ou Enterprise Resource Planning) permite que seja traçado  o perfil epidemiológico dos pacientes que frequentam o hospital e, assim, formatar programa de prevenção, como perda de peso, antitabagismo, controle do diabetes etc. “Ainda temos uma cultura muito fraca de prevenção; o que vale, hoje, é o modelo que quanto mais a pessoa ficar doente, melhor para o hospital”, afirma Rogério Medeiros, professor do MBA de Gestão em Saúde do Centro Universitário São Camilo.

As soluções de gestão hospitalar fornecem um conjunto de informações sobre o risco em saúde da população analisada, permitindo gestão efetiva, a utilização de recursos estratégicos da empresa e a fidelização dos participantes. Veja, a seguir, como essas soluções ajudam a estruturar um programa de prevenção:

Processo de identificação

O sistema identifica grupos de usuários que possuem doenças crônicas - como diabetes, hipertensão arterial e obesidade - e todas as informações sobre cada um desses grupos, como o grau da doença, perfil completo do usuário, consultas realizadas, custos de sinistros, entre outros dados.

Primeira entrevista

Com base na linha de cuidados definidos e nos usuários elegíveis, são realizadas as primeiras conversas com os grupos identificados.

Aplicação de pesquisa

Com questionários aplicados, o hospital tem acesso a um relatório detalhado do perfil de um determinado grupo, dividido em graus leve, moderado ou grave, de acordo com os estágios da doença.

Monitoramento remoto

A enfermaria consegue acompanhar e controlar as agendas, históricos clínicos e sociais dos usuários doentes e registrar orientações e ações para cada beneficiário.

“Usar os dados gerados pelos ERPs, auxiliam não apenas os pacientes, mas a instituição, que será vista de maneira positiva, como um local que usa seus recursos para cuidar da saúde de maneira”, completa Medeiros.

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