faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Além do PEP: mais tecnologias devem chegar ao hospital em 2017

Análise de dados e maior consolidação de informações estão entre os principais movimentos para o próximo ano

Depois de um ano de aprimoramento do Hospital Digital, com a intensificação do uso de ferramentas como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), dos sistemas de gestão hospitalar (ERP - Enterprise Resource Planning) e do Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System - PACS), 2017 promete novas demandas tecnológicas para a área da Saúde. Veja, a seguir, três delas:

  1. Big Data & Analytics

No Hospital Digital, há dados estruturados vindo de todos os lugares: do PEP, dos smartphones, do ERP, dos equipamentos médicos, dos sistemas hospitalares e de radiologia, etc. Contudo, há, ainda, as informações desestruturadas, que vêm das mais variadas fontes, como redes sociais, aplicativos móveis e wearable devices, ou dispositivos vestíveis.

Nesse oceano de informações, o futuro vai exigir maior organização e capacidade de análise de informações. A expectativa é que, aliado ao analytics, conceito de análise estatística dos dados que envolve modelagem preditiva, data mining (mineração dos dados) e forecasting (previsão), o Big Data seja um marco de transformação do segmento, permitindo que os dados se tornem inteligência a serviço da tomada de decisões clínicas e administrativas.

Em termos clínicos, as medicinas preditivas e personalizadas são as áreas mais promissoras para análise de dados, permitindo o estudo de padrões para antecipar tanto ocorrências individualizadas, como agudização de casos individuais, cruzando histórico do paciente, familiares e estilo de vida; como generalizadas, a exemplos de surtos epidemiológicos. Já pela ótica gerencial, quando se analisa adequadamente o Big Data, é possível ainda organizar a demanda assistencial, identificar oportunidades de prestação de serviços e melhorar a utilização de recursos materiais e humanos, mapeando gargalos e áreas prioritárias tanto na área pública quanto na privada.

  1. BI

O Business Intelligence, ou  BI, é uma ferramenta tecnológica voltada à consolidação de informações estruturadas, dando ao gestor de Saúde uma visão mais clara e facilitada sobre o negócio. É possível, por exemplo, monitorar o desempenho de profissionais e unidades hospitalares, analisar a qualidade de atendimentos e de exames, extrair dados de todas as etapas percorridas em ambientes, clínico ou laboratorial.  Quando se analisam os itens que foram retiradas de um almoxarifado, por exemplo, o máximo que se poderá saber é quanto foi consumido naquele andar. Pelo BI, é possível correlacionar esse dado a outros de sistemas distintos e entender o contexto dos consumos. Isso permite uma análise por vários ângulos e, consequentemente, decisões ao mesmo tempo mais ágeis e assertivas, focando na otimização de gastos.

  1. Wearable Devices e IoT

O mercado de Internet das Coisas (IoT, ou Internet of Things) para Saúde deve atingir US$ 117 bilhões até 2020, segundo pesquisa da MarketResearch.com. Entre as  ferramentas que prometem revolucionar o setor estão os wearable devices, ou dispositivos vestíveis. A promessa para os próximos anos é transmissão de sinais vitais do paciente em tempo real ao hospital, o que tende a ajudar no cuidado à distância de doentes crônicos. Integrado ao PEP, aglutinará todos os dados do paciente em apenas um lugar.