Primeira instituição brasileira a obter o nível 6 da certificação Electronic Medical Record Adoption Model (EMRAM – Adoção do Modelo de Registro Médico Eletrônico), da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS – Sociedade de Informação em Saúde e Sistemas de Gestão), o Hospital Unimed Recife III busca agora o nível 7, o mais alto.
Atingir a meta de ser 100% digital e significa garantir o prontuário eletrônico para a totalidade dos pacientes, ausência de papel em todos os cuidados de saúde e que 95% das informações do cliente sejam registradas na beira do leito. Para isso, serão realizados investimentos na construção de um novo datacenter, a fim de permitir a recuperação de dados em casos de catástrofe e continuidade imediata dos processos, e na remodelação da farmácia clínica, que deverá ser completamente digital e analisar todas as prescrições.
Na primeira etapa da certificação, o hospital precisou estruturar seus protocolos clínicos, integrar os laboratórios, garantir que pelo menos uma das farmácias seria digital e viabilizar a checagem de medicamentos à beira do leito com código de barras.
Os desafios humanos e de negócios incluíram vencer as resistências, tornando o sistema rápido e fácil de usar, para que médicos e corpo assistencial não desistissem do processo digital, garantir a eficiência e rentabilidade e contar com uma boa parceria com o fabricante do software - nesse caso, a MV, que deveria ser flexível, responder a novas demandas que surgissem durante a implementação e ajudar a área de TI a superar dificuldades durante a adoção do prontuário eletrônico do paciente (PEP).
Tudo isso em busca de mais qualidade, otimização de custos e segurança para o paciente. “Fornecemos às organizações um roteiro para atingir resultados críticos, como redução de erros médicos, melhoria nos índices de readmissão, margens operacionais maiores, custos menores com as equipes e diminuição de solicitações duplicadas”, atesta a HIMSS em seu site.
E tudo isso precisa ser comprovado pelas entidades que conquistam o selo de qualidade. “Os certificadores são muito exigentes e, três meses antes da auditoria para o nível 7, vamos precisar mostrar que conseguimos, mesmo, usar os dados clínicos eletrônicos para melhoria dos cuidados em saúde, com comprovação dos resultados, e que isso gerou diminuição dos custos”, contou a coordenadora de TI, Andreza Montezuma, em apresentação no MV Experience Forum.
Assim como outras organizações certificadas mundo afora, o Hospital Unimed Recife III espera, agora, colher benefícios, entre eles: disponibilidade de todas as informações do paciente em todos os setores do hospital, diminuição da redundância de exames e ações e planos baseados em evidências. Tudo em busca de mais qualidade e segurança para o paciente.