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Hospital Placi reúne operadoras de saúde em debate sobre os desafios das unidades de transição no Brasil

A diferença reside no fato de que nos hospitais gerais o objetivo é estabilizar o paciente dia a dia e, nos hospitais de transição, uma equipe interdisciplinar atua com o objetivo de formular metas de melhoria do estado clínico.

O Placi, hospital inovador e pioneiro no País ao defender o conceito de cuidados de transição, promoveu um importante “Encontro de Operadoras de Saúde” na última semana, no Rio de Janeiro. Cerca de cem representantes do segmento de Saúde se encontraram no Centro de Convenções Mourisco, no Rio de Janeiro, onde foram apresentados resultados e discutidos os desafios das unidades de transição e dos modelos de desospitalização no Brasil.

Entre os palestrantes, participaram a Dra. Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a Dra. Liliane Pace, do Grupo Amil, e o Dr. Sérgio Candio, da Procare Saúde Atenção Domiciliar, que enriqueceram o debate trazendo o olhar dos setores governamental, de saúde suplementar e também de atenção domiciliar sobre o tema.

“De acordo com dados do IBGE, 80% da população idosa no País, por exemplo, apresenta uma ou mais doenças crônicas. É urgente criar modelos que estabeleçam uma ponte entre o hospital e a casa do paciente, proporcionando mais qualidade aos tratamentos e racionalizando custos”, destacou o Dr. Fernando Boigues, médico e diretor comercial do Placi e também presidente do SindHRio, durante a abertura das discussões, lembrando que, hoje, 25% dos leitos hospitalares privados estão ocupados por internações de longa permanência no Brasil.

Segundo a Dra. Martha Oliveira, da ANS, criar modelos que contemplem as diferentes situações de atenção — não apenas ao idoso, mas também aos pacientes crônicos ou em reabilitação — incluindo na estrutura os cuidados de transição, é algo necessário. “Há muitas instâncias de cuidado como assistência domiciliar com cuidador, homecare, hospitais de retaguarda e unidades de transição. Por isso, nosso desafio atual é prever todas essas etapas de atenção, enquanto o sistema vigente só prevê a UTI”, aponta.

A diferença reside no fato de que nos hospitais gerais o objetivo é estabilizar o paciente dia a dia e, nos hospitais de transição, uma equipe interdisciplinar atua com o objetivo de formular metas de melhoria do estado clínico. Esta equipe, formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais coordena todas as ações necessárias ao atingimento destas metas ao longo de todo o período de internação, de forma que a recuperação se dê da maneira mais completa possível.

Para o Dr. Luiz Guilherme Soares, diretor técnico do Placi, “é preciso oferecer atendimento adequado a um grupo heterogêneo de pacientes, que em sua maioria apresentam quadros clínicos como pós-AVC, úlcera de pressão, demência, reabilitação, doença neuromuscular, entre outras patologias crônicas, e necessitam de cuidados pós-agudos, cujas prioridades e práticas de assistência não fazem parte da rotina de um hospital geral”, ressalta. Atualmente, em países da América do Norte e Europa, já é um consenso que hospitais gerais e unidades de transição atuem paralelamente.

Sobre o Placi

Inaugurado em 2013, no município de Niterói (RJ), o hospital Placi chegará à cidade do Rio de Janeiro, em julho, com uma nova unidade que será inaugurada no bairro de Botafogo. O hospital é destinado a pacientes em recuperação e em fim de vida, quando um tratamento por equipe multidisciplinar se faz necessário visando à melhoria da qualidade de vida e à redução do sofrimento, tanto para pacientes quanto para seus familiares.