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Em novembro fraco para a indústria farmacêutica, genéricos crescem 16,1%

Texto enviado por parceiro: Conteúdo Net - Assessoria de Comunicação Prógenéricos

O mês de novembro não foi dos melhores para a indústria farmacêutica brasileira. Mesmo com as vendas em queda em relação a outubro, os fabricantes de genéricos não tem muito do que reclamar. O segmento registrou vendas de R$1,387 bilhão, apresentando alta de 16,1% em relação a novembro de 2013, período em que o faturamento destas industrias atingiu a marca de R$1,194 bilhão. Em relação a outubro, os genéricos apresentaram recuo de 7,8% no faturamento, que foi de R$1.387 bilhão. De acordo com Telma Salles, presidente executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, alguns fatores como estagnação da economia têm afetado o desempenho de todo o setor farmacêutico explicam o cenário atual. “Os genéricos também sofrem este impacto, mas sofrem menos, afinal, por custarem mais baratos e já desfrutarem da confiança da população, acabam sendo opção de compra mais adequada no balcão da farmácia”, explica. Em unidades, as vendas da categoria cresceram 6% no mês, com a comercialização de 71,5 milhões de unidades, contra 67,5 milhões registrada em novembro de 2013. No acumulado do ano, os genéricos apresentam crescimento de 10,3% em volume. “Devemos fechar 2014 com crescimento de 11%, média bem abaixo da nossa expectativa que era crescer 15%, mas muito acima da realidade da grande maioria de todos os setores da economia brasileira”, afirma.

O peso dos genéricos

Enquanto os fabricantes de genéricos apresentam alta de 18,99% no faturamento acumulado entre janeiro e novembro deste ano, o mercado farmacêutico total deve apresentar desempenho de 13,5%. “Não é nada mal. Isso mostra o quanto o setor farmacêutico, apesar de todas as dificuldades econômicas, se mantém firme por se tratar de algo de extrema necessidade das pessoas”, avalia Salles. Ao excluirmos a participação dos genéricos, porém, a realidade do mercado muda bastante. O setor apresenta crescimento de 6,4% em unidades, contra 7,4% incluindo os genéricos. Em faturamento a situação é semelhante: crescimento de 3,2% sem os genéricos e 4,6% com os genéricos