O presidente do Conselho de Administração da ABIMED (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde), Fabrício Campolina, entregou ontem para o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, estudo que demonstra que a regulação de preços pode ser prejudicial à cadeia de produtos para saúde.
Encomendado pela ABIMED à consultoria Tendências, o estudo revela que nos países em que o controle de preços foi praticado, como Japão e França, ele inibiu a pesquisa e a inovação e provocou aumento nos preços médios dos produtos médico-hospitalares – exatamente o contrário do que ocorreu em países que adotam o livre mercado, como Estados Unidos e Alemanha.
Em linha com as metas do Ministério, cujo foco, segundo Barros, é aumentar a eficiência e a gestão do setor, testar novas tecnologias e “fazer mais com menos”, Campolina manifestou ao Ministro a intenção da indústria de contribuir com ideias, estudos e propostas, para melhorar a sustentabilidade do sistema de saúde. A ABIMED entende que por meio do uso racional da tecnologia é possível reduzir custos e obter melhores resultados para pacientes e gestores da Saúde.
O encontro da ABIMED com o Ministro ocorreu durante visita de Barros à Feira Hospitalar, em São Paulo, e ao estande da associação.
Sobre a ABIMED
A ABIMED congrega 190 empresas de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares. As empresas associadas da ABIMED respondem por 65% do faturamento do segmento médico-hospitalar. O setor de produtos para saúde tem participação de 0,6% no PIB brasileiro, conta com mais de 13 mil empresas e gera em torno de 140 mil empregos.
Criada em 1996, a ABIMED é sócia-fundadora do Instituto Coalizão Saúde e membro do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde. A entidade também coopera com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e com autoridades da Saúde, fomentando a implementação de políticas e regulamentações que proporcionem à população acesso rápido a novas tecnologias e a inovações, em um ambiente ético de negócios.