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Saúde a um clique: como a tecnologia pode mudar a relação médico-paciente

A implantação da tecnologia com a finalidade de estreitar os laços entre médico e paciente deve ser realizada com cuidado

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são"), já dizia a famosa citação latina. Não à toa, a sociedade está cada vez mais atenta com sua saúde. Hábitos prejudiciais considerados normais outrora dão lugar a práticas saudáveis. O número de pessoas que realiza exercícios físicos e mantém uma boa alimentação é crescente. Conforme levantamento realizado pela Cypress – assessoria financeira focada em fusões e aquisições – a expectativa é que, entre 2017 e 2018, o setor da saúde movimente cerca de R$ 5 bilhões.

Com o investimento, hospitais e consultórios terão maior acesso à tecnologia em todos os aspectos, desde equipamentos até a facilidade no agendamento e realização de consultas e exames por parte dos consumidores. Com a constante inovação vivenciada nos dias atuais, a tendência é que os clientes sejam cada vez mais capazes de encontrar e entrar em contato com especialistas de diversas áreas da saúde, melhorando a relação entre médico e paciente.

Uma outra grande oportunidade é desenvolver a cultura de prevenção. As pessoas têm a tendência de procurar um médico apenas em situações de emergência. Com o suporte de ferramentas de Business Intelligence (BI), por exemplo, os pacientes poderão contar com comunicações regulares que os alertem sobre períodos para a realização de check-ups, ajudando na prevenção de doenças, sobre seus tratamentos e lembretes para retorno ao especialista, e até a regularidade de medicações e hábitos saudáveis, como a prática de exercícios, hidratação e alimentação equilibrada.

Entretanto, a implantação da tecnologia com a finalidade de estreitar os laços entre médico e paciente deve ser realizada com cuidado. Como grande parte do público é da terceira idade, a adaptação ao uso de novos dispositivos pode dificultar o acesso aos serviços. Uma saída para essa situação é ser multicanal. Com a utilização de ferramentas complementares por parte dos consultórios, as pessoas menos conectadas possuem alternativas que envolvem métodos mais presentes em suas rotinas, como o agendamento e contato por telefone, chat e WhatsApp.

De qualquer forma, é inegável que a evolução digital é algo cada vez mais presente no cotidiano do brasileiro. O passo para o acesso democrático e popular à saúde já é uma realidade e terá cada vez mais espaço, como já acontece na hora de pedir um táxi, uma comida delivery ou procurar uma casa para alugar.