Quais foram as tendências em 2016 das startups de saúde? Essa é a pergunta para qual a Rock Health responde aqui. O venture fund traz diversos insights extremamente interessantes do mercado americano, e pode nos elucidar a direção das inovações brasileiras na saúde no futuro próximo. A pesquisa contou com dados dos EUA e startups com negócios fechados com mais de 2 milhões de dólares. São listados alguns pontos do relatório:
- Genômica e sequenciamento foi a categoria com maior dinheiro sendo investido, totalizando 410 milhões de dólares, seguido de analytics e big data e wearables e biosensores. Os destaques na área de genômica/sequenciamento foram, dentre outros, Human Longevity com $220 milhões e Color Genomics com $45 milhões.
- Um volume total de investimento menor em um número maior de startups de saúde: foram 296 empresas comparado a 273 empresas de 2015, mas foram 4,2 bilhões de dólares em 2016 frente a $ 4,6 bilhões de dólares em 2015.
- CEOs de gênero feminino representam somente 9% nestas startups, queda dos 11% de 2015.
- Ano forte para fusões e aquisições e fraco para IPOs: foram 6,8 bilhões de dólares em M&A (valores divulgados, sendo 31 de 136 sem divulgação), alta de 9% frente a 2015. Foram somente 105 IPOs em todos os setores da indústria (incluindo saúde), queda dos 170 em 2015 e 275 em 2014.
Quais as tendências para a inovação na área da saúde para esse ano no mundo? E no Brasil? Em termo de IPO, Alliar foi o único a fazê-lo em 2016, tendo levantado R$766 milhões - será que veremos mais IPOs na área de saúde em 2017?
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