O exame acrescenta à mamografia habitual uma série de imagens 3D, em múltiplos ângulos, colaborando para um diagnóstico mais preciso e seguro.
Semelhante à tomografia computadorizada, as imagens adquiridas por meio da Tomossíntese possibilitam visualizar toda a glândula mamária em cortes separados a cada 1 mm. Para o coordenador do Serviço de Mamografia do Mater Dei, Jairo Coelho, com essas imagens em cortes ou fatias, cada parte da mama pode ser vista separadamente, facilitando a diferenciação de tumores e tecidos normais.
“As principais características são a possibilidade de redução significativa da sobreposição dos tecidos mamários, diminuindo os achados duvidosos nos exames mamográficos e, principalmente, o aumento na detecção dos tumores malignos das mamas”, explica o médico.
Além da mamografia 3D, foi incorporado um sistema que possibilita tanto a marcação pré-operatória de lesões não palpáveis como a mamotomia. “Este último, de forma pioneira em Minas Gerais, é um método de biópsia a vácuo de pequenas alterações mamárias duvidosas ou suspeitas”, esclarece Jairo Coelho.
A Tomossíntese é mais um instrumento para detectar doenças de mama e o diagnóstico precoce continua sendo a melhor forma de aumentar as chances de sobrevivência. “Após os 40 anos, todas as mulheres devem fazer a mamografia e a consulta com o mastologista deve ser realizada anualmente”, afirma o coordenador do Serviço de Mastologia e presidente da Rede Mater Dei de Saúde, Henrique Salvador.