Depois de inúmeras pesquisas de mercado e investimentos na ordem de R$ 3 milhões, o Hospital Santa Genoveva de Uberlândia, de Minas Gerais, anuncia estruturação de sala híbrida, espécie de novo conceito de sala cirúrgica que promove a integração de tecnologias, equipamentos, imagens e iluminação inteligentes.
Com a sala, o paciente não precisa se deslocar para realizar diferentes procedimentos, pois o médico conta com equipamentos de imagem no mesmo ambiente da mesa cirúrgica, permitindo assim o diagnóstico e tratamento durante a cirurgia. Dessa forma, o cirurgião e a equipe podem acessar o prontuário eletrônico dentro do próprio centro, numa tela plana localizada na parede ou diretamente sobre o paciente.
De acordo com o administrador do Hospital, Ricardo Sá, os equipamentos utilizados garantem cortes minimizados durante a operação do paciente. Com a modernização, Sá espera um aumento em torno de 30% no número de atendimentos. A partir de janeiro de 2015, o Hospital deverá iniciar a construção de uma torre de sete pavimentos, na qual aumentará a capacidade de internação, com 213 leitos totais até dezembro de 2016
Escolhida para montar a sala híbrida, a Maquet, do grupo sueco Getinge, foram projetadas para otimizar ao máximo o tempo de cirurgia e a recuperação do paciente. Por esta razão, a mesa cirúrgica, a iluminação, os monitores (com alta definição), as estativas de cirurgia, de anestesia, dentre outros equipamentos, foram criteriosamente selecionados. Outro diferencial, segundo o administrador, é que a disposição da sala permite a realização de procedimentos multidisciplinares, ou seja, equipes de diferentes especialidades podem trabalhar em conjunto
