faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Como a open innovation acelera as pesquisas em medicamentos?

Levantamento da Deloitte indica que drogas desenvolvidas por esse processo têm três vezes mais chances de sucesso na fase clínica

Já presente nas indústrias química, de tecnologia da informação e no varejo, a inovação aberta, ou open innovation (OI), como ficou mais conhecida, dá seus primeiros passos na área de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em Saúde, já com resultados promissores.

Quer saber o que há de novo em P&D em saúde? Inscreva-se para o Hospital Innovation Show

De acordo com levantamento da consultoria global Deloitte, analisando dados de 1988 a 2012, as chances de entrada de um novo medicamento na fila de aprovação dos órgãos regulatórios para testes clínicos é três vezes maior do que se a droga for desenvolvida no modelo fechado de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

A consultoria aponta que, no período, 463 medicamentos foram desenvolvidos no modelo fechado, com taxa de sucesso nas submissões de 11%, e 355 com open innovation, com taxa de submissão de 34%.

Os modelos de inovação aberta variaram, mas podem ser divididos, de uma maneira geral, em quatro grupos:

1) Terceirização pura - em que apenas um parceiro é escolhido para o desenvolvimento da pesquisa, enquanto a indústria se responsabiliza pela governança, metodologia e operação.

2) Licenciamento e suas variantes - em que os parceiros compartilham riscos e benefícios de acordo com o montante investido, como é o caso da transferência de tecnologia e financiamento via venture capital.

3) Colaboração e suas variantes - em que os parceiros compartilham conhecimento, experiências e recursos complementares, como no caso das joint ventures.

4) Open source (fonte aberta) - em que uma rede colaborativa compartilha informações, governança e operações e gerencia o risco.

Assim como empresas do porte da Johnson & Johnson e Eli Lilly podem se beneficiar com a open innovation, outros segmentos da Saúde também podem explorar o conceito, seguindo alguns passos para que a iniciativa seja bem sucedida.

1) Analise a situação de suas atividades de inovação aberta considerando cinco elementos: características de sua rede de colaboração, habilidades necessárias para o projeto, gestão da propriedade intelectual, impacto para os participantes e governança.

2) Desenvolva metas para o futuro de sua estratégia de OI - a partir disso, será possível criar uma cultura de inovação aberta entre os funcionários e identificar lideranças que viabilizem a estratégia.

3) Faça uma análise das lacunas e desenhe um roteiro para a execução da OI - considere: pessoas e parceiros, processos, tecnologia e propriedade intelectual.

4) Conquiste o apoio das lideranças e alinhe os stakeholders integrando a OI com suas atuais iniciativas de P&D e definindo metas claras de sucesso - identifique os patrocinadores internos da ideia, recrute seus melhores influenciadores, inclua a OI no pipeline de P&D, desenvolva indicadores de desempenho que incluam o medidas de reconhecimento não-financeiro para promover a OI.

Serviço – A Live Healthcare Media convida você a participar desse debate no Health 2.0 Latin America, que acontecerá dentro do Hospital Innovation Show.

O quê: Health 2.0 Latin America

Onde: Hospital Innovation Show – Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600 – Pinheiros, São Paulo – SP – CEP 05402-000)

Quando: 28 e 29 de setembro de 2015

Inscreva-se