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Big Data na mudança de mindset dos profissionais de saúde

Em um mundo capaz de produzir e coletar milhares de dados a cada instante, vencerá aquele que tratar essas informações da melhor maneira para o sucesso do negócio.

Em um mundo capaz de produzir e coletar milhares de dados a cada instante, vencerá aquele que tratar essas informações da melhor maneira para o sucesso do negócio. O uso consistente do Big Data Analytics é justamente isso - transformar essa miríade de informações em ações que serão úteis, seja para tomar uma decisão em relação ao tratamento de um paciente ou para a gestão dos recursos nos hospitais.

Essa tecnologia deve crescer exponencialmente nos próximos anos. Segundo perspectivas da Deloitte, o mercado de Medicina de Precisão deve alcançar a movimentação de $ 87,7 bilhões até 2030, fomentado pelas tecnologias da gestão de grandes bancos de informações. O sequenciamento de DNA, dentro da esfera da Medicina Preventiva, também deve ser impulsionado por essa tendência, de acordo com o estudo.

Longe de se trabalhar apenas com dados ínfimos, o Big Data aplicado à saúde pode colaborar para ajudar na decisão do médico. Por meio das plataformas de análise de dados, o profissional tem acesso ao panorama do estado do paciente e pode, com auxílio das ferramentas certas, elaborar projeções futuras para a evolução daquele quadro. Trazemos alguns exemplos dessas aplicações em nosso ebookA Grande Contribuição da Tecnologia para a Saúde - Cases e Conceitos na Prática”. O download é gratuito e nele são trabalhados casos de sucesso de tecnologias.

Necessidade de mudança de cultura

Diante deste cenário, um novo profissional começa a ganhar mais participação dentro dos processos relacionados à aplicação do Big Data Analytics na Saúde. Os cientistas de dados passam a ser parte integrante do quadro de colaboradores das instituições de ponta, que veem nessa tecnologia uma oportunidade para entregar um serviço mais personalizado ao paciente.

É o caso do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, que iniciou seu projeto de gestão de análise de dados apurados em 2015. Um dos principais desafios para a instituição foi implementar uma “cultura de dados”, pois os médicos em sua formação não têm disciplinas relacionadas à análise de informações, salvo aqueles que desenvolvem pesquisas.

No projeto do Einstein, foi preciso criar conexões entre os cientistas de dados e os médicos, de forma que ambos falassem “a mesma língua”. Os profissionais também foram incentivados a compreender o funcionamento das ferramentas para extrair os melhores insights e se tornarem participantes ativos no processos.

Aplicações na gestão

Outra grande aplicação do Big Data é a Gestão Hospitalar. Os estabelecimentos geram inúmeros dados, não só de pacientes, mas da movimentação de pessoas e quantificação de recursos disponíveis na unidade. A partir do momento em que os gestores têm acesso facilitado a essas informações, é possível tomar decisões mais rápidas e assertivas, por exemplo, para a compra de medicamentos, diminuindo o número de desperdícios por vencimento.

Os próprios planos de saúde podem obter vantagens no uso do Big Data. Baseando-se em modelos estatísticos, é possível prever glosas ou identificar fraudes no sistema, um problema corriqueiro no mercado brasileiro. Também é possível encontrar padrões de comportamento entre os dados que podem ajudar as operadoras a desenvolver ofertas específicas e personalizadas aos associados, levantando assim uma nova oportunidade de geração de receita e fidelização para clientes.