Nesta terça-feira, 21, primeiro dia de atividades da Hospitalar, a ABIMED - Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde - promoveu um painel sobre a tecnologia utilizada para o engajamento e experiência do paciente, no Auditório do Expo Center Norte, em São Paulo.
O painel foi mediado pelo advogado Rodrigo Correia e contou com os seguintes participantes: Scott Whitaker, CEO da Advamed; Lívia Cunha, diretora da CUCOHealth, Sidney Klajner, CEO do Hospital Israelita Albert Einstein; e Waldelmir Cambiucci, diretor da Microsoft Tecnology Center da Microsoft Brasil.
O paciente empoderado pela tecnologia, a Internet da Coisas (IoT), a regulamentação das novas tecnologias hospitalares, inteligência artificial (AI) e a sistematização de dados foram alguns dos temas abordados pelos palestrantes.
“Para que a tecnologia auxilie de fato os pacientes, há um caminho de 4 passos: aceitação das novas tecnologias por parte dos médicos e equipe hospitalar, aderência dos pacientes, sistema regulatório facilitador da entrada das novas tecnologias e reembolso para cobertura desta renovação tecnológica”, disse Whitaker. “A minha filha se descobriu diabética aos 17 anos. A tecnologia da bomba de insulina transformou a qualidade de vida dela. É preciso dar acesso à tecnologia para todos”, completou o CEO da Advamed.
Sidney Klajner falou sobre algumas das inovações tecnológicas implementadas pelo hospital Albert Einstein: avaliação de consultas por aplicativo, Programa Acelerador de Experiência do Paciente, mensuração de métricas, capacitação de profissionais, transparência e armazenamento de dados e canais de relacionamento. “Hoje no hospital Albert Einstein, é possível que a esquipe hospitalar diga em 20 minutos se o paciente vai ter a necessidade de internação por conta da análise da base de dados”, disse.
Cambiucci mostrou como a internet das coisas já é uma realidade no cotidiano dos hospitais. Ele mostrou em um vídeo como a parceria da Microsoft e o hospital 9 de Julho permitiu o desenvolvimento de uma cama inteligente que se ajusta às necessidades do paciente e alerta sobre riscos. “Não estamos falando do futuro. Falamos do agora e o impacto da IoT, além das possibilidades do uso de dados”, afirmou Cambiucci respondendo à pergunta sobre como ele imagina o hospital do futuro.
“O paciente do futuro terá mais comodidade e também sensibilidade no trato por meio da tecnologia”, disse Lívia Cunha que possui uma base de 100 mil pessoas no mundo todo atendidas com as funcionalidades de saúde do aplicativo CUCOHealth
A Hospitalar segue com programação até sexta-feira (24/05). Confira e inscreva-se. https://www.hospitalar.com/pt/visitar/credenciamento-visitantes
