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Quer reduzir custos e deixar o beneficiário satisfeito? Invista na previsibilidade assistencial

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Estratégia ajuda operadoras de Saúde a garantir uma assistência de qualidade com o exato custo necessário para isso, promovendo o tão falado valor na Saúde

Muitas pessoas deixaram de fazer seus exames preventivos durante os meses mais duros da pandemia. E mais: pacientes em tratamentos contínuos contra doenças graves, como o câncer, também interromperam suas quimioterapias e radioterapias nesse período mais crítico da transmissão do coronavírus. Tudo isso afetou - e ainda afeta - diretamente a saúde do beneficiário, mas também foi (e tem sido) péssimo para as operadoras de saúde, tanto pelo lado assistencial quanto pela manutenção de sua saúde financeira. Mas esse cenário poderia ter sido diferente se a gestão da operadora adotasse a previsibilidade assistencial.

Para quem ainda não está familiarizado com o termo, trata-se de um movimento que vai ajudar a organizar e provisionar melhor o  caixa futuro da organização. A iniciativa encontra respaldo em outros mercados, como o financeiro, mas tem sido cada vez mais importante às operadoras de Saúde a preocupação com as formas de garantir uma assistência de qualidade aos seus beneficiários exatamente com o custo necessário para isso, proporcionando o tão falado valor na Saúde. E a tecnologia pode ajudar a encontrar o melhor resultado dessa equação.

Imagine se uma ferramenta pudesse monitorar o comportamento das pessoas e fazer análises preditivas sobre quantos exames de rotina deixaram de ser feitos e por quem? Ou um software que avisasse quais pacientes de um programa de Atenção à Saúde deixaram de comparecer às consultas periódicas? “Exemplos assim mostram que existem situações assistenciais que podem ser antecipadas simplesmente porque há um acompanhamento da jornada do cuidado, feito através de processos bem definidos, e que avalia a forma como o beneficiário interage dentro da instituição”, explica Andreson Mota, gerente comercial de produto plano de Saúde da MV.

Previsões como essas são úteis para ajudar a gestão da operadora a tomar uma atitude contraintuitiva, mas muito importante: estimular que o beneficiário use o plano de Saúde, como sugere o especialista: “Isso é bom para a operadora de Saúde porque muitos beneficiários, especialmente os que possuem planos empresariais, não têm o costume de fazer check-ups preventivos.” Mota exemplifica essa vantagem usando sua própria experiência: “Eu possuo um plano de Saúde empresarial, trabalho na área comercial e estou há dois anos sem fazer exames preventivos. Todos esses dados indicam uma previsibilidade assistencial para a minha operadora, que deve optar entre se antecipar e entrar em contato com esse beneficiário para estimulá-lo a utilizar o plano ou aguardar que um evento agudo grave aconteça.”

Quando uma operadora de Saúde tem a previsibilidade assistencial como um de seus pilares, muitas outras cadeias de eventos começam a acontecer para garantir a melhor prestação de serviços e um plano de contingência capaz de evitar prejuízos financeiros. É o caso do Sistema Unimed, que possui um controle especializado para a gestão do negócio que pode até mesmo ser intercambiável entre diferentes cooperados: “a tecnologia conecta os principais agentes da rede para organizar e controlar os processos administrativos, financeiros e gerenciais da operadora, abarcando atividades comerciais, de gestão de contratos e beneficiários, processamento e auditoria de contas, autorização de procedimentos e gestão financeira”, como revela o e-book "Sistema Unimed: desafios na gestão de operadoras de saúde."

Para colocar em prática essa nova filosofia de gestão o primeiro passo é que a operadora conheça seus beneficiários. Saber dados do público-alvo como idade, sexo e a forma como ele utiliza o plano é fundamental. Em casos de planos empresariais, saber o departamento em que o profissional trabalha e o segmento da empresa também são relevantes. “Pense em uma viação que emprega vários motoristas de ônibus. Saber disso ajuda a operadora a prever um aumento dos casos ortopédicos e de hipertensão entre seus beneficiários e organizar, antecipadamente, qual tipo de procedimento que essas pessoas mais vão precisar. Isso é puro controle estatístico”, diz Mota.

Depois disso, também é necessário conhecer melhor os prestadores de serviço aos beneficiários, porque isso pode ajudar a antecipar o estilo que adotam pedidos médicos  e até mesmo evitar possíveis fraudes. “Além disso, é importante basear os processos e as tomadas de decisões em ferramentas de análise preditiva e apoio estratégico como eventos de gestão, indicadores de BI ou até uma ferramenta de gestão à vista”, sugere Mota, citando, por fim, a automação do controle de autorização.

Todas essas ações podem tanto ser comandadas pelas áreas de TI das operadoras de Saúde quanto pelos núcleos de inteligências naquelas organizações que já estruturaram um departamento específico para fazer a gestão da qualidade da informação e colocar a estratégia da previsibilidade assistencial em voga. “Já no caso das operadoras verticalizadas, o prontuário eletrônico do paciente é uma ferramenta pronta a ser explorada para garantir a previsibilidade”, complementa o especialista.

Toda operadora de Saúde, independentemente do seu porte, tem o dever de coletar uma série de dados importantes de seus beneficiários para seguir as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E, com um baixo investimento em tecnologia, como a contratação de um sistema de BI, por exemplo, é possível usar esses dados para produzir informação, que é o primeiro passo rumo à previsibilidade assistencial, como lembra Andreson Mota: “O dado já existe, mas agora ele precisa ser tratado em prol da saúde física dos beneficiários e da saúde financeira das instituições", finaliza.

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