Há cinco anos no ar, o app ProDoctor Medicamentos atingiu a marca de 800 mil downloads, sendo que 25% desse total - ou seja, 200 mil - foram registrados nos últimos 12 meses, durante a pandemia da Covid-19.
O aplicativo, criado pela ProDoctor - empresa de gestão de clínicas e consultórios -, possui nove mil bulas em seu banco de dados e é destinado a profissionais e estudantes da área de Saúde como um substituto do modelo impresso do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF), cuja última atualização é de 2016. Pacientes e interessados no assunto também podem baixar o aplicativo, disponível gratuitamente na App Store e Google Play.
Modelo colaborativo: interatividade e informação
Depois de anos dedicados à importação e análise de bulas, além de dosagem, forma de prescrição e comercialização de medicamentos, o ProDoctor Medicamentos teve a curadoria de Almir Lourenço da Fonseca, antigo diretor científico do DEF.
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Como o mercado de remédios é dinâmico, o app é atualizado e revisto regularmente por uma equipe interna composta por farmacêuticos, com a colaboração de usuários. “Se algum usuário perceber alguma inconsistência ou tiver qualquer sugestão, ele pode entrar em contato pelo formulário no próprio aplicativo. Respondemos 100% das solicitações. Depois disso, há um processo estruturado de revisão e, se for o caso, adição dentro da plataforma”, conta Rafaela Nassif Rezende, farmacêutica da ProDoctor.
O programa possui um cadastro para diferentes tipos de usuários, não permitindo que pacientes acessem bulas dos profissionais de Saúde. "Tivemos essa preocupação, porque entendemos que é uma responsabilidade nossa dificultar o acesso do paciente a informações que devem ser do conhecimento apenas do profissional”, afirma Rafaela.
LGPD: segurança é prioridade
Em um marketplace, empresas de software de gestão de Saúde se unem a outras empresas a fim de oferecer diferentes soluções, como Telemedicina, serviço de prescrição e confirmação de consulta, por exemplo. Este, no entanto, não foi o modelo de negócios escolhido pela ProDoctor, por entender que esse padrão de integração oferece risco de vazamento de dados. A empresa optou por desenvolver suas soluções em um único sistema, de forma a garantir a segurança da informação do usuário.
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De toda a forma, o ProDoctor Medicamentos é parte integrante das soluções de gestão da marca para clínicas, consultórios e policlínicas. Isso significa que o médico não precisa sair do ambiente controlado para prescrever a medicação, o que faz com que a informação continue sendo sigilosa entre profissional e paciente. “Não compartilhamos as informações dos médicos e pacientes com outros agentes em nenhuma hipótese, pois agimos como guardiões das informações”, contextualiza Jomar Nascimento, diretor geral da ProDoctor.
Exatamente por essa preocupação com a segurança dos dados que o aplicativo continuará sendo gratuito e sem qualquer parceria com marcas, para capitalização por meio de publicidade. “Nosso único interesse é ter uma base de medicamentos confiável, segura, completa e atualizada. Não buscamos gerar receita no app por meio de propagandas, mas sim gerar valor para as pessoas”, finaliza Jomar.
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