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Inteligência artificial reduz tempo de internação e otimiza custos

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Tecnologia propõe um novo modus operandi ao otimizar custos, reduzir o tempo de internação e melhorar a qualidade do atendimento médico.

Em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório sobre como a inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (machine learning) podem colaborar em aspectos de financiamento da saúde. O documento abordou temas como previsão de gastos, gestão de riscos e detecção de fraudes, ressaltando os resultados positivos em velocidade e precisão de análise de dados, comparados aos métodos estatísticos tradicionais. 

A IA também é capaz de reduzir o tempo de internação. "Essa tecnologia tem favorecido a rotina hospitalar, integrando dados de consultas médicas, exames, procedimentos cirúrgicos e prontuários dos pacientes", explica Paulo Henrique Bermejo, professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador em inovação tecnológica aplicada à saúde. 

A o ser incorporada ao cotidiano de clínicas e hospitais, a ferramenra otimiza processos, priorizando eficiência e melhores resultados para pacientes e profissionais da saúde.  

Consegue promover um atendimento de qualidade, assegurar normas de segurança assistencial e possibilitar um desfecho mais rápido, permitindo que o paciente volte para casa mais cedo. Por exemplo, imagine uma paciente de 21 anos sem comorbidades que procura o pronto-socorro com dor abdominal.  

Com a IA, é possível avaliar a trajetória dessa paciente, e de outras com características semelhantes, considerando não apenas sua queixa, mas também o histórico epidemiológico, tratamentos e desdobramentos em casos similares. 

 "Analisando os procedimentos feitos na unidade hospitalar, é possível receber uma série de informações úteis, como compreender as prescrições habituais de exames e medicamentos, o tempo de permanência no hospital, o intervalo para obtenção de um diagnóstico definitivo e como esse atendimento repercutiu na jornada do paciente”, destaca Bermejo. 

Essa otimização ocorre porque, a cada melhoria no processo, o registro do paciente é arquivado, o que tornan os procedimentos internos mais eficazes e permite um cuidado melhor e mais personalizado. "Isso contribui para que o desfecho seja mais rápido e seguro de modo que o paciente retorne para casa mais cedo", ressalta o professor. 

A IA potencializa o trabalho médico, atuando como suporte e beneficiando os usuários. "Os algoritmos de inteligência artificial desempenham um papel fundamental, facilitando a rotina dos profissionais de saúde. Esses avanços estão redefinindo a maneira como trabalham, fortalecendo o vínculo entre médico e paciente e elevando a qualidade das práticas de cuidado. Ao transmitir informações relevantes para a eficiência operacional, automatiza tarefas repetitivas e libera tempo para atividades mais estratégicas, como o atendimento direto ao paciente", afirma.  

Além disso, a IA pode diminuir as chances de problemas que afetam a satisfação do paciente e aumentam os custos dos tratamentos.