Alma Sírio-Libanês é uma vertical de inovação, tecnologia e dados em saúde que acelerará o desenvolvimento e incorporação de novos produtos no setor. “Temos um propósito muito forte de utilizar tecnologia inovadora para melhorar a vida dos nossos pacientes, médicos, equipes assistenciais e alunos”, diz Paulo Nigro, CEO do hospital.
“Criamos um time multifuncional composto por equipes de TI, cientistas de dados, designers, profissionais de marketing, especialistas de produto, médicos e equipe de enfermagem.” A previsão é que, até 2030, Alma Sírio-Libanês investirá mais de R$200 milhões em tecnologia, serviços digitais, segurança cibernética, investimentos em startups e em metodologias para transformar a saúde no país.
Neste modelo, o hospital quer atrair startups para, em parceria, construir produtos e soluções, que serão testados internamente e poderão ser aplicados em outras instituições. Segundo Christian Tudesco, Chief Marketing Officer, a nova marca nasce criando uma importante intersecção entre o mundo assistencial e as necessidades e desejos dos consumidores.
“Nossa estratégia de posicionamento de marca segue em linha com a referência que nossa instituição tem na área hospitalar, reconhecida por sua excelência clínica e assistencial, mas nos permite trazer também mais ousadia e inquietude, tão necessários quando se discute a saúde do futuro. Falar de saúde hoje não é se comunicar apenas com o paciente”, diz Christian. “Estamos ampliando nossos públicos e conversando com todo o ecossistema que se relaciona com nossas audiências.”
Alma Sírio-Libanês reunirá todas as operações de inovação, dados e tecnologia do hospital, instituição já reconhecida no mercado pela sua atuação em inovação aberta. “Estamos numa posição única no mercado, pois nosso time já trabalha com modelo de plataforma plug and play e estamos nos preparando para receber os dados dos pacientes atuais e futuros vindo de qualquer instituição de saúde, dispositivos como relógios e balanças digitais. Estes dados serão usados para dar insights e engajar pacientes na prevenção e nos melhores tratamentos de saúde”, diz Ailton Brandão, diretor de inovação.
A iniciativa também envolve o público interno para captação de demandas e desafios para o mercado com funil de ideias, ampliando a oportunidade de participação de startups, universidades, estudantes e empreendedores. “Temos um framework de inovação que potencializa o conhecimento e dados gerados na instituição para ajudar a desenvolver novos produtos, soluções transformadoras para o mercado de saúde e incubação de startups”, explica Diego Aristides, Chief Technology Officer.
O Sírio-Libanês inclusive já incubou a startup chamada Sofya – que, por meio de uma plataforma de voz e inteligência artificial, revoluciona o modelo de documentação clínica. Ela ajuda profissionais de saúde, oferecendo maior rapidez e acurácia na entrada de dados que pode alcançar até 40% de redução de tempo.
Esse foi um produto digital que nasceu da demanda interna do hospital, que se debruçou na inovação aberta para procurar no mercado as competências para criar o produto. “O Sofya é um exemplo do trabalho que podemos oferecer para esse mercado de startups, incubadoras e investidores”, explica Paulo Nigro. “Alma Sírio-Libanês vai desenvolver e trazer as soluções para as demandas de toda a cadeia de saúde”, conclui.