O Grupo Pardini revolucionou o mercado laboratorial. Após uma combinação de negócios com o Grupo Fleury, formam a maior empresa de Medicina Diagnóstica do país. Somente as 21 marcas do Grupo Pardini processam 16 milhões exames por mês. Noventa e quatro por cento desses exames são automatizados e a entrega de 92% dos resultados se dá em 6 horas. Parceiro de outros 7.000 laboratórios que atendem 2.100 cidades em todo o Brasil, a frota de transporte da companhia viaja mais de 80.000 quilômetros por dia transportando amostras para os locais de teste. “Para tudo isso acontecer precisamos de muita tecnologia”, disse João Alvarenga, Diretor Executivo de TI e Digital da empresa, que agora integra o Grupo Fleury. “Um dos principais parceiros de tecnologia é a InterSystems.”
A companhia começou sua corrida ao topo quando desenvolveu seu Sistema de Informações Laboratoriais (LIS) na plataforma de dados InterSystems Caché. A empresa usa o LIS para gerenciar serviços de front office e executar o ambiente de processamento de amostras de laboratório de back-end. “Esse sistema funciona ininterruptamente com cerca de 5.000 usuários por dia em todo o Brasil”, afirma Alvarenga. “Nós construímos nosso negócio nele, então você pode imaginar como é arriscado mudar a plataforma de banco de dados abaixo dele. Ao escolhermos o InterSystems IRIS for Health conseguimos o crescimento das operações e de serviços com a velocidade que os negócios exigem”.
Os impulsionadores da mudança
A rede de laboratórios poderia ter optado por não fazer nenhuma alteração. Afinal, por que mudar quando algo funciona bem? Mas com os recursos de desenvolvimento do software Caché baseados em alta demanda e cada vez mais difíceis de encontrar, Pardini reconheceu o risco para seu crescimento e o futuro do negócio. A empresa precisava de uma nova base tecnológica. “Avaliamos profundamente o InterSystems IRIS for Health para substituir o Caché como nosso banco de dados e mecanismo de aplicação”, disse Alvarenga. “Concluímos que é um produto superior para nós, oferecendo ganhos em escalabilidade, desempenho e confiabilidade, além de uma ampla gama de linguagens de programação para usar, incluindo Python, para facilitar a contratação dos talentos de que precisamos.”
Marcos Simão, Sales Manager da InterSystems no Brasil, afirma que “estamos diante de um grande caso de sucesso, já que esse foi um dos maiores desafios que tivemos em concorrer com outras tecnologias e sermos escolhidos para contribuir para o desenvolvimento de uma das maiores plantas de produção de resultados de exames do mundo”.
Uma migração de nove meses
Está em processo de finalização a migração de seu LIS do Caché para o InterSystems IRIS for Health com previsão de conclusão em outubro deste ano. “Este é um dos maiores projetos de tecnologia da informação da nossa história”, afirma Alvarenga. “Tenho que dar crédito por seu sucesso, até o momento, ao trabalho árduo de nossa equipe, é claro, e também à InterSystems pela forma como eles trabalharam conosco para garantir esse sucesso.” Pardini executa a migração em ondas, com “lanços” periódicos de novas capacidades ao longo do caminho, para que o treinamento pudesse ser absorvido de forma gradual e efetiva ao longo do tempo.
O InterSystems IRIS for Health foi um dos habilitadores da transformação digital do Grupo Pardini, dando mais robustez ao seu ambiente. A execução de rotinas com a nova plataforma ganhou entre 25% e 30% em velocidade, de acordo com Alvarenga. Além disso, todos os outros sistemas periféricos à plataforma IRIS for Health são beneficiados, permitindo aos administradores uma visão 360° do processo todo. “A migração para nova plataforma nos trará vantagens como a possibilidade de trabalhar com microsserviços, disaster recovery, contigência na nuvem que agora passa a ser feita dentro de casa e não mais em colocation, o que nos traz muita economia”, explica Alvarenga.
Essas vantagens proporcionam muito mais produtividade para a rede de laboratórios, capacidade de explorar dados, analytics e Inteligência Artificial para aproveitar melhor as informações. Isso representa o pioneirismo no setor de saúde e traz muito mais interoperabilidade ao ambiente do laboratório, que tem como principal meta para os próximos meses aumentar a produção de 16 milhões de exames processados por mês com foco em B2B. É uma das maiores plantas produtivas do mundo em uma só plataforma – desafio que a InterSystems já assumiu. Ou seja, a InterSystems foi escolhida não só pela tecnologia, mas pela capacidade de executar a ousada migração.
“Foi uma mudança de paradigma de tecnologia para nosso cliente, afirma Fernando Ferreira, Sales Engineer da InterSystems no Brasil. “Pardini está recebendo uma nova estrutura que a deixa totalmente independente do ponto de vista de linguagens próprias de desenvolvimento de aplicações, o que vai impulsionar a transformação digital do grupo.” Um outro benefício que a nova plataforma proporciona ao laboratório é a possibilidade de encontrar muito mais profissionais qualificados em desenvolver aplicações com o InterSystems IRIS, já que usa a linguagem Python, muito comum a todos os programadores. Com mais agilidade na contratação de mão de obra e na criação de aplicações, o crescimento das operações e de serviços ganha a velocidade que os negócios exigem.