Tendo em vista os trabalhos desenvolvidos e voltados para a área digital, o Grupo Fleury resolveu inovar e lançar a plataforma Fleury Lab. Localizada na região da avenida Paulista, em São Paulo, a iniciativa também conta com um portal que disponibilizará conteúdo para atender profissionais do setor e colaboradores internos, além de também publicar oportunidades em projetos de pesquisa.
O projeto tem como objetivo agilizar a transformação digital na instituição. “O Fleury Lab é um conceito que engloba as áreas de inovação, P&D e Digital, além dos espaços físicos mencionados e o laboratório interno de pesquisa, no qual cerca de 30 colaboradores desenvolvem novos produtos diariamente. Como foco da iniciativa, é possível ressaltar o incentivo ao intraempreendedorismo (por meio da Central de Ideias), criação de produtos digitais e codesenvolvimento com times interno de P&D e startups”, explica a gerente sênior de Estratégia e Novos Negócios do Grupo Fleury, Natália Nakagawa.
Ela ainda completa que “o conceito da plataforma Fleury Lab é reunir um complexo de iniciativas que visa a promoção de inovações e a Transformação Digital da companhia. Portanto, os benefícios são sentidos por todos os stakeholders da cadeia de saúde, incluindo os usuários, uma vez que o conceito abrange mudanças e melhorias nos fluxos internos e de atendimento ao cliente. Já a plataforma online traz ao público em geral conhecimento sobre as novidades no mundo da tecnologia em saúde, além de mostrar o que está sendo feito pelo Fleury”.
O grupo também lançou uma outra vertente do projeto: o Fleury Lab Startups, que tem foco em parcerias com startups, ou seja, empresas emergentes. Ele é realizado por meio de iniciativas voltadas para a prospecção de “antenas de inovação” para a geração de negócios baseados em tecnologias digitais disruptivas. “O InovaBra habitat é uma dessas antenas do Fleury no Brasil, em que mais de 50 startups foram mapeadas desde 2018, destacando-se, por exemplo, projetos como a construção de inteligência artificial para identificação de pneumonia em imagens de raios-X junto à startup Data H”, revelou Natália.
Ao todo foram mais de 200 startups mapeadas no mundo durante o período de seis meses. Entre as parceiras estão a brasileira “Data H”, que tem como projeto o uso de inteligência artificial para identificação de pneumonia em imagens de raios-X e identificação de idade óssea; a filandesa Combinostics que tem como principal objetivo usar inteligência artificial para detectar precocemente demência; e a israelense Aidoc que também usa a inteligência artificial para detectar anormalidades em tomografias e avisar sobre a necessidade de priorização do tratamento, trabalhando com imagens dinâmicas – como tomografias e ressonâncias. No Fleury, está em funcionamento para a detecção automática de trombos no pulmão (embolia pulmonar).