A Fundação Philips juntamente com a SAS Brasil anuncia o lançamento do SAS Brasil Living Lab. O laboratório de inovação dedicado à educação em saúde digital funcionará como um centro de pesquisapara profissionais e estudantes da saúde aprimorarem suas habilidades e conhecimentos na área.
Criado em colaboração com a Unicamp, o espaço também servirá como campo de estudos para pesquisar o impacto de novas tecnologias e promover mudanças políticas para melhorar a atenção primária.
“O Living Lab também pode servir como uma 'incubadora' para testar novas tecnologias e aplicar a pesquisa na prática, defendendo potencialmente mudanças políticas para beneficiar a atenção primária à saúde. Isso nos permite abordar as lacunas de saúde em comunidades remotas, garantindo que serviços de alta qualidade sejam acessíveis independentemente da geografia", afirma Sabine Zink, CEO da SAS Brasil.
Com o objetivo de preencher as lacunas de saúde em comunidades remotas brasileiras, a incitiava ofecerá treinamento de qualidade e tecnologias, como ultrassom.
“Por mais de 100 anos, temos inovado na área de saúde com um grande desafio social, no qual a inovação pode alcançar mudanças e ter um impacto substancial. Quando falamos em tecnologia na saúde, temos a tendência de pensar em equipamentos de alta complexibilidade, que podem ser uma realidade no estado de São Paulo, mas não é no Brasil todo. Acreditamos que as iniciativas em inovação precisam contemplar os diferentes públicos e buscar soluções para equacionar o acesso de todos. Somente assim, vamos fazer a diferença como indústria no país”, pontua Patricia Frossard, country manager da Philips no Brasil.
Impacto e capacitação em saúde digital
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um déficit global de 10 milhões de profissionais de saúde até 2030, afetando principalmente países de baixa e média renda. A transferência de tarefas surgiu como uma estratégia fundamental para fortalecer e expandir a força de trabalho em saúde.
O laboratório almeja capacitar 3.600 pessoas, proporcionando acesso à saúde de qualidade para uma população de 3,6 milhões de pessoas no Brasil. Também permitirá o monitoramento remoto de sinais vitais dos pacientes, a realização de eletrocardiogramas (ECGs) e exames cervicais remotos.
"Ao fornecer aos nossos primeiros alunos ferramentas e treinamentos inovadores, estamos desbloqueando seu potencial para se tornarem profissionais de saúde qualificados, capazes de prestar atendimento especializado aos mais necessitados", complementa Zink.
Com o aumento da incidência de doenças não transmissíveis e os obstáculos no acesso à assistência materna em toda a América Latina, particularmente em regiões remotas, a capacidade de diagnóstico precoce torna-se essencial.
Por isso, a Fundação Philips se comprometeu em fornecer acesso à saúde de qualidade para 100 milhões de pessoas por ano em comunidades carentes até 2030. Atualmente, a Fundação possibilita o acesso a serviços de saúde essenciais, incluindo cuidados maternos por meio de telessaúde, em regiões remotas.
Parceria impulsiona telssaúde
Em uma colaboração inicial, a Fundação Philips, a Philips Brasil e a SAS Brasil implantaram quatro centros de telessaúde especializados para oferecer cuidados de saúde de qualidade em áreas remotas. Esses centros, inicialmente projetados para realizar 19 mil consultas, superaram as expectativas ao oferecer 29 mil exames e consultas, tanto online quanto presenciais.
Atualmente, três dos centros são totalmente operados por enfermeiros de saúde pública, destacando a abordagem sustentável da iniciativa, que prioriza a capacitação local e garante acesso contínuo a serviços de saúde especializados nessas regiões remota.
"Ao capacitar os profissionais de saúde locais e fornecer serviços especializados, proporcionamos cuidados essenciais a algumas das comunidades mais remotas do Brasil. O sucesso dessa abordagem pavimentou o caminho para uma maior expansão em 2024, com um laboratório de inovação onde os alunos são treinados para operar tecnologias que salvam vidas, estendendo o acesso a recursos de diagnóstico até mesmo aos cantos mais remotos do país ", explica Margot Cooijmans, diretora da Fundação Philips.