A Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu aprovou o projeto de finalização do Hospital Municipal. O texto autoriza o Executivo a abrir um crédito adicional suplementar ao orçamento geral do Município no valor de R$ 1.360.536,58. A finalização do hospital contemplará a construção de uma nova área administrativa, lavanderia, refeitório, cozinha industrial, a sala de esterilização, salas de parto, centro de diagnóstico, vestuário para os funcionários e os banheiros dos recintos.
O projeto prevê também a construção de rampas de acesso, o acabamento externo e as alas de enfermaria. Com isso, o número de leitos passará de 100 para 300. A previsão é de que até o final do ano as obras sejam concluídas.

O plano de saúde do Governo Estadual do Mato Grosso, acaba de ganhar mais 1.700 usuários, entre servidores estaduais e seus familiares. Um balanço mostra que em janeiro foram 920 adesões e no mês de fevereiro foram registrados mais 841 conveniados, totalizando 1.761 conveniados.
Esses servidores públicos estaduais somam agora 42.481 mil beneficiários, que antes dependiam apenas do Sistema Único de Saúde (SUS). O MT Saúde oferece aos servidores conveniados uma ampla rede de hospitais e laboratórios credenciados para atendê-los. Nos primeiros dois meses do ano, já foram realizados pouco mais de 25 mil consultas, que geraram mais de 90 mil exames, como análises clínicas, anatomopatologia e diagnose por imagem (incluindo aproximadamente 400 exames de ressonância nuclear magnética).

Uma pesquisa realizada pela Harvard Medical School revelou que o número de pacientes que migraram para planos de saúde empresariais com dedução maior nos impostos é 10% menor no atendimento de emergência médica do que os pacientes que usam os planos tradicionais. O modelo de planos de saúde com maior dedução nos impostos é aplicado no estado de Massachusetts, Estados Unidos, e permite que os usuários tenham dedução de impostos proporcional ao uso dos serviços de saúde, o que pode variar de US$ 1 mil a US$ 4 mil dólares. Dessa forma, a pesquisa concluiu que os pacientes ficaram mais conscientes do uso do serviço de emergência dos hospitais.
A pesquisa foi realizada com 60 mil usuários do plano de saúde tradicional e com 8.700 pacientes do plano de dedução dos impostos.

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), no estado do Paraná, passou de 3,2 mil vagas em 2002 para as atuais 13,9 mil vagas. Foram abertos novos serviços extra-hospitalares para o atendimento de pacientes com problemas mentais, cerca de 323%. Segundo Cláudio Xavier, secretário da Saúde, essas ações fazem parte de uma nova política no SUS e o objetivo é ampliar os serviços extra-hospitalares para garantir o acesso aos serviços para a população.
O Paraná tem, hoje, 68 Centros em funcionamento e outros 31 em processo de implantação, o que resultará em mais 5,7 mil vagas.

Foi inaugurado pela Unimed Porto Alegre, em Cachoeirinha, um laboratório próprio da cooperativa. A unidade passará a receber amostras de toda a rede de coleta. O laboratório irá disponibilizar mais de 6 mil serviços diferenciados, como a identificação de doenças genéticas. A estrutura de análises laboratoriais atende à demanda dos exames realizados no Centro de Diagnóstico, nos núcleos Unifácil e nos pronto-atendimentos.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) apresentou nesta terça-feira, 13, um balanço dos seus 70 anos de atuação no controle do câncer. No último ano, foram registrados 130 mil óbitos e 470 mil casos novos no Brasil. Entre 1979 e 2003, a taxa de mortalidade pela doença cresceu 30% e os gastos do governo federal na assistência oncológica de alta complexidade, entre 2000 e 2005, aumentaram em 103%. Durante este ano, o INCA promoverá eventos chamando a atenção sobre o problema do câncer e que possam contribuir para a difusão de informações sobre a doença para diversos públicos. Estão previstos os lançamentos de uma revista trimestral, a produção e a distribuição gratuita de programas de rádio e folhetos informativos sobre os vários tipos de câncer, entre outras iniciativas.

O Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), destinou R$ 20 milhões para atendimento das populações indígenas de Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Pará e Goiás. Uma das maiores parcelas será destinada a Roraima, que receberá R$ 4,7 milhões para atender 35 mil índios do Distrito Sanitário Especial Indígena do Leste (Dsei) Leste.

Em nome do ?respeito absoluto à vida humana?, o Código de Ética do Hospital CUF (Companhia União Fabril), de Lisboa, Portugal proíbe a prática de reprodução medicamente assistida, laqueação de trompas, esterilização definitiva do homem e receita da pílula do dia seguinte. A Ordem dos Médicos de Portugal considera as regras inaceitáveis no setor público, porém no setor privado elas podem ser estabelecidas de forma autônoma.
O Hospital Cuf foi originalmente criado para dar assistência aos operários e familiares que trabalhavam nas fábricas da CUF. A instituição pertence ao grupo José de Mello Saúde, cujos lucros giram em torno de ? 17 milhões.

O grupo UnitedHealth Inc., subsidiária da UnitedHealthcare of the Midwest Inc., maior seguradora de saúde americana, anunciou a compra do Sierra Health Services Inc., grupo de saúde de Las Vegas. A negociação foi orçada em US$ 2,6 bilhões e deve ser concluída até o final do ano após aprovação regulatória e dos acionistas. O UnitedHealth oferece US$ 43,50 por ação da empresa, que tem uma carteira de 310 mil vidas em Nevada e presta serviços para 320 mil usuários de programas de saúde do governo federal americano.
A expectativa da UnitedHealth é ter um aumento de US$ 30 milhões em seu resultado operacional de 2008. Com o contrato firmado entre as empresas, o Sierra Health Services terá que pagar uma multa de US$ 85 milhões caso desista da negociação.

O presidente do Equador, Rafael Correa, decretou estado de emergência na saúde pública do país, alegando escassez de recursos e má administração do sistema. Inicialmente, o governo liberou uma verba de US$ 40 milhões do fundo de contingência do estado para atender as necessidades urgentes. O decreto foi assinado depois da reunião com o Conselho Nacional de Saúde. Correa anunciou também que foram aprovadas medidas para o que os hospitais públicos dobrem seu volume de atendimento nos próximos meses, além de novas campanhas de pequenas cirurgias.
Com o decreto de emergência, o governo poderá fazer uso de fundos de contingência e realizar contratações diretas sem atender os requisitos exigidos por lei. Para acelerar a reestruturação do sistema de saúde equatoriano, Rafael Correa já pediu ajuda a representantes de Cuba, Venezuela e Estados Unidos.