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Será a vez do paciente?

Boa ou ruim, a revolução é para todos: médicos, sistema de saúde, indústria, paciente. Mas este último não quer ser mais uma simples peça neste tabuleiro e está virando o jogo com algo simples proporcionado pela internet: a informação


Prontuário Eletrônico do Paciente no Brasil é quase sempre alvo de uma discussão complexa envolvendo diferentes atores em um sistema de saúde fragmentado. De longe, quem menos participa da discussão é o paciente – que muitas vezes nem sabe como ou com quem estão armazenados seus dados, onde resgatar os seus exames antigos ou acessar informações de seu histórico médico.

Com todo o impacto que o mundo digital e a mobilidade trazem para os novos tempos, a saúde não está passando incólume. E você, leitor, tem acompanhado pelo Saúde Web, agora Saúde Business 365, a revolução que a TI promete com as tecnologias vestíveis, big data, internet das coisas, plataformas de agendamento de consultas e com os aplicativos.

Boa ou ruim, a revolução é para todos: médicos, sistema de saúde, indústria, paciente. Mas este último está mais engajado, não quer ser mais uma simples peça neste tabuleiro e está virando o jogo com algo simples proporcionado pela internet: a informação.

Obviamente que é discutível o pré-diagnóstico realizado com buscas no Google, pois isso pode trazer consequências graves como a automedicação, estimular um tratamento inadequado e colocar o paciente em risco antes de um diagnóstico correto. Porém, parte dos problemas do setor também estão atrelados à educação, e a informação é essencial para aquilo que todos pregam: prevenção e promoção à saúde.

Impulsionada pela mobilidade, o acesso à informação está cada vez mais presente. Ao que tudo indica, caminhamos para a equiparação de número de celulares e habitantes no planeta. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), até o fim de 2014 chegaremos aos 7 bilhões de aparelhos.

No Brasil, dados preliminares da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) indicam que o País terminou o mês de julho de 2014 com 276,2 milhões de celulares e 136,2 aparelhos para cada 100 habitantes. As vendas de smartphones - aparelhos mais complexos que permitem o acesso aos aplicativos - chegaram aos 35,6 milhões em 2013, de acordo com o IDC.

É difícil estimar a quantidade de apps de saúde disponíveis. Uma busca rápida na App Store (loja de aplicativos da Apple) com a palavra "health" sugere mais de 2100 resultados, o que envolve também publicações relacionadas ao tema, programas de esporte e dieta. No Google Play, do sistema Android, só os aplicativos encontrados com a mesma busca é de 250. Isso nesta segunda-feira (18).

Na onda dos aplicativos de saúde, o Saúde Controle, plataforma que armazena o histórico dos usuários, pretende realmente ser o prontuário eletrônico do paciente na palma da mão. A reportagem completa sobre o aplicativo, você lê aqui

Diferente de outros aplicativos específicos de saúde: diabéticos, ciclo menstrual, gravidez, nutrição – o programa reúne desde informações do perfil do usuário, dados e contato do médico e até resultados de diagnósticos de exames passados. "O cliente será o dono da sua informação", diz o fundador e CEO da Saúde Controle, Phelipe Spielmann.

Resta saber o quanto as empresas estão preparadas para esta revolução, pois os pacientes já se apresentam como os grandes líderes deste movimento.