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Detecção de doenças não transmissíveis: confira relatório da Philips apresentado na ONU

A Royal Philips, uma das líderes globais em tecnologia para saúde, anunciou a publicação de um relatório especial sobre a detecção precoce de doenças não transmissíveis (DNTs) como fator importante para a gestão eficaz dessas enfermidades.

A Royal Philips, uma das líderes globais em tecnologia para saúde, anunciou a publicação de um relatório especial sobre a detecção precoce de doenças não transmissíveis (DNTs) como fator importante para a gestão eficaz dessas enfermidades. O relatório destaca o papel que o diagnóstico e a detecção precoces desempenham no esforço global para combater DNTs amplamente disseminadas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, câncer e diabetes. Elaborado pela Devex, empresa social e plataforma de mídia para a comunidade de desenvolvimento global, o estudo "Detecção precoce: um elo importante para a gestão eficaz de DNTs" foi divulgado durante a 73ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para a produção do relatório, foram entrevistados cerca de 1.200 profissionais de saúde e mais de 12 líderes de opinião de todo o mundo. Entre os pesquisados, 98% concordaram que a abordagem de DNTs é um componente crucial para se atingir a Meta N° 3 de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que implica em "Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades". Além disso, afirmam também que o atendimento médico primário consistente, profissionais de saúde bem treinados e políticas governamentais para lidar com as principais DNTs são as principais maneiras de prevenir e diagnosticar pacientes vítimas dessas doenças.

Quase metade dos entrevistados considerou que o diagnóstico e detecção precoces, paralelamente a iniciativas educacionais sobre a mudança de comportamento para a prevenção, constituem-se como formas de contribuição dos sistemas de atendimento médico primário para a luta contra DNTs. Apesar disso, os pesquisados pontuaram que a prevenção e o diagnóstico não são devidamente priorizados nem recebem investimentos suficientes: a área do espectro de manejo da doença que recebe mais atenção para DNTs é o tratamento. Cerca de 90% dos entrevistados afirmaram que as DNTs muitas vezes ficam em segundo plano por conta do cuidado com doenças infecciosas, como AIDS, malária e tuberculose.

As DNTs afetam tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, e estima-se que aproximadamente 41 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas dessas doenças – o que equivale a 70% de todos os óbitos ao redor do mundo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, especificamente na América Latina, estima-se que quatro entre cinco mortes por ano são atribuídas a doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes. A expectativa, no entanto, é de que esse número aumente nas próximas décadas, como resultado do crescimento populacional, da urbanização e da exposição a fatores de risco. Apesar desses dados, de acordo com o relatório da Philips, as DNTs recebem menos de 1,3% dos recursos reservados no orçamento mundial para o desenvolvimento da área da saúde.

Nesse sentido, a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável afirma que a redução do número de óbitos decorrentes de DNTs deveria ser uma prioridade em todos os países. A Assembleia Mundial da Saúde, inclusive, endossa o Plano de Ação Global da Organização Mundial da Saúde para a Prevenção e Controle de DNTs, o qual tem como objetivo reduzir em 25%, até 2025, a mortalidade prematura causada por essas doenças.

Filantropia

Para auxiliar as comunidades que não contam com instituições de atendimento, corpo clínico ou tecnologia necessários para respaldar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, a Philips criou os Centros de Vida Comunitária da Philips. Segundo Frans van Houten, CEO da Royal Philips, esse modelo de negócio atua junto a diversas comunidades ao redor do mundo para construir instalações, treinar profissionais de saúde e deixar ao alcance das pessoas inovações na área de diagnósticos, como o Lumify, a solução de teleultrassom portátil da empresa.

Na Etiópia, por exemplo, a empresa assinou um contrato de sete anos com o governo para construir o primeiro Centro de Atendimento Cardíaco especializado do país. Já na Colômbia, a Fundação Philips está colaborando com a Liga Contra el Cáncer para implementar um programa educacional e de diagnóstico de câncer de próstata. Essas e outras ações fazem parte da missão da empresa de melhorar a vida de 3 bilhões de pessoas por ano até 2025.

"Como resultado do aumento de doenças crônicas, os sistemas de saúde na América Latina estão enfrentando uma enorme pressão para fornecer aos pacientes um atendimento médico primário eficiente e de qualidade. Tendo isso em vista, é importante transformar os sistemas de saúde para que passem a se concentrar em um atendimento ao paciente baseado em valor, otimizando os custos e aprimorando o acesso e a qualidade”, reflete Mark Stoffels, líder de Mercado de Sistemas de Saúde da Philips na América Latina, em comunicado oficial à imprensa.