Um dos consensos entre os players que estavam na Jornada Paulista de Radiologia é a incerteza do cenário atual de saúde. O setor não se paga e com isso é importante oferecer soluções e suportes para aumentar a eficiência das empresas.
Conseguimos conversar com o diretor de saúde da Philips, Renato Garcia, durante a feira. Ele explicou o que a organização tem trabalhado para suprir as demandas de mercado e os problemas de ineficiência. Por isso, a tecnologia precisa se converter essencialmente em produtividade e nem sempre o equipamento precisa estar envolvido.
A tradicional empresa de luz, Philips, vem buscando se consolidar como uma empresa cem por cento de saúde, a partir da venda de software e equipamentos para cada parte da vida do paciente, do começo ao fim. Desde o ultrassom, anterior a vida, até o equipamento Homecare para pacientes sênior.
“Ampliamos nossa tecnologia para entregar solução ao cliente. A solução financeira, por exemplo, nosso software dá suporte para o hospital trabalhar melhor o fluxo de caixa dele, até porque o cenário econômico pede por isso, está mais difícil conseguir crédito atualmente.” Comenta Renato fazendo uma observação de mercado.
O diretor explicou sobre o software Tasy, um produto brasileiro adquirido em 2012 como a promessa da Philips para ser o prontuário médico eletrônico, auxiliando todo o sistema de saúde, seja hospital, laboratório, centro de radiologia e diagnóstico. A receptividade da plataforma foi tanta que é hoje, o Tasy é globalmente utilizado como ferramenta de Eletronical medical records, o prontuário eletrônico, em português.
“O Tasy nasceu em Blumenau, lá temos quinhentas pessoas trabalhando em programação. Além disso estamos trabalhando para ampliar o centro de pesquisa para a capacidade de mil pessoas”, explicou Renato em como a empresa investe seu foco em software e em desenvolvimento.
Os clientes da Philips podem adquirir um serviço modular em que aos poucos a programação vai resolvendo os gaps da gestão. E o pagamento é pelo serviço de suporte da Philips, ou seja, o Software e não o aparelho propriamente dito.
“Você meio que aluga como um serviço modular, como um netflix mensalmente”, compara Garcia. O valor de investimento em ativo fixo é reduzido consideravelmente para o cliente, o que supre a incerteza do mercado de saúde e com isso a instituição não precisa sofrer tanto impacto com as variações de demanda.
Leia mais sobre a Jornada Paulista de Radiologia aqui. Esse artigo faz parte de uma série de entrevistas que fizemos com diferentes executivos de soluções na feira.