O crescimento de 4,5% nas contratações de empregos formais, ocorrido nos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano, com base nos dados do Caged, teve impacto positivo em novas adesões a planos de saúde médico-hospitalares. O bom desempenho refletiu, especialmente, no tipo coletivo empresarial, que contabilizou 35,2 milhões de beneficiários – acréscimo de 1,3 milhão de vínculos – com alta de 4% no mesmo período.
As informações da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 80, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), revelam que a modalidade empresarial é a que mais cresce e hoje representa 70% do total de contratos existentes no País (50,3 milhões). O plano coletivo por adesão, por exemplo, possui 6,2 milhões de vínculos e o individual ou familiar 8,9 milhões.
O volume de beneficiários em planos coletivos empresariais tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Caged, pois muitas empresas, particularmente as de grande porte, oferecem esse benefício aos seus colaboradores. Entre fevereiro de 2022 e 2023, o estoque de empregos formais foi de 40,9 milhões para 42,8 milhões, respectivamente, um saldo de 1,8 milhão (crescimento e 4,5%).
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o volume acumulado de empregos formais, que registrou crescimento em todos os setores, justifica o aumento de adesões em planos coletivos empresariais. “Enquanto houver saldo positivo de empregos formais, a tendência será de crescimento em número de beneficiários nesse tipo de plano”, observou.
Os setores de serviços, comércio e indústria, historicamente, são os que mais ofertam planos de saúde aos colaboradores. Esses setores, inclusive, foram os que apresentaram maior saldo de empregos no mesmo período: 1 milhão, 347 mil e 229 mil, respectivamente, seguido da construção (176,5 mil) e agropecuária (60,8 mil).
Clique aqui para ver a NAB 80 na íntegra.