Na contramão de muitas operadoras tradicionais, e no desafiador setor da saúde no país, a healthtech Sami segue em crescimento, capitalizada, e oficializou o início da operação no Hospital Santa Virgínia (HSV), no bairro Belém, em São Paulo. O anúncio chega com a escalada para operadora de médio porte, classificação da agência reguladora para operadoras, com mais de 20 mil vidas, e consolida a expansão de seu modelo diferenciado, focado em atenção primária à saúde com Time de Saúde e cuidado coordenado.
A operação faz parte da estratégia de break-even anunciada pela Sami em sua última captação, de R$ 90 milhões de reais, e de sua meta de dobrar o faturamento até o final do ano. Para isso, a healthtech investe na ampliação de unidades físicas e, consequentemente da carteira no mercado B2B, de empresas acima de 30 vidas. O HSV é um dos hospitais referência na zona leste de São Paulo — a maior região da capital em número de habitantes, mas também uma das que mais sofrem com a alta demanda contra a pouca oferta de leitos.
“Nosso objetivo é levar nosso modelo diferenciado a cada vez mais pessoas, promovendo uma mudança de cultura de fato no país, e possibilitando que o acesso à saúde de qualidade seja viável a todos. Queremos estar onde as pessoas precisam que a gente esteja. Hoje, 95% dos nossos atendimentos de atenção primária são digitais. Porém, estamos em constante evolução para oferecer a melhor experiência e suporte aos nossos membros. Temos uma unidade de atendimento presencial na Beneficência Portuguesa, no bairro Bela Vista. A iniciativa de anunciar a primeira operação na zona leste se deu porque a população local sofre pela dificuldade de acesso aos hospitais, clínicas e laboratórios do centro”, afirma Vitor Asseituno, Presidente da Sami, que complementa: “Cerca de 20% dos nossos pacientes são da zona leste. Por isso, nos preocupamos e estamos investindo para estar nas regiões mais afastadas que necessitam desse acolhimento”.
Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde), só cerca de 24% da população brasileira tem plano de saúde. A Sami olha para esse mercado com potencial crescimento por meio do modelo de cuidado coordenado, que ajuda a evitar desperdícios no setor, mantendo os preços mais acessíveis. Também aposta em interoperabilidade - e incentiva o open health: troca de dados de pacientes entre hospitais e clínicas parceiras para otimização dos processos, evitar desperdícios e, principalmente, trazer agilidade aos diagnósticos.
A startup começou a operação no HSV em julho e está em período de implementação. Agora, opera oficialmente com uma equipe própria dedicada. “Nossa rede credenciada conta com opções de referência e o nosso objetivo é continuar trazendo para perto hospitais que possam trazer qualidade no atendimento da população. A operação do hospital está 100% pronta para receber os pacientes, com toda a estrutura que o hospital oferece. Além disso, os mais de 650 funcionários do hospital também podem ser atendidos pelo time Sami”, explica Vitor.
Com mais de um século de existência, o HSV preza pelo atendimento integrado entre algumas áreas por meio dos seus Centros de Especialidades Médicas, como: Centro de Ortopedia, Centro de Oncologia, Centro de Cardiologia e Centro de Oftalmologia, que oferecem tratamento personalizado e completo, desde o diagnóstico até os procedimentos mais complexos.
“Olhando para o cenário de saúde do país, entendemos que, cada vez mais, é importante apostar em atendimento humanizado, gerando confiabilidade e segurança a quem estamos servindo. Enxergamos no modelo de negócio da Sami uma particularidade que vai ao encontro de uma das nossas principais missões: cuidar do paciente na totalidade, e não apenas da enfermidade. Isso tornou essa parceria ainda mais significativa pra gente”, afirma Bartira Oliveira, Gerente de apoio e Assistencial do HSV.