A adesão da computação em nuvem pelo segmento de saúde sempre desperta debates, alguns gestores ficam receosos quanto à disponibilidade, enquanto outros ainda temem pela segurança das informações. Entretanto, uma pesquisa divulgada pelo instituto MarketsandMarkets estima que o mercado de cloud computing no setor de saúde deve atingir US$ 5,4 bilhões em investimentos, no mundo, até o ano que vem. O Brasil, mesmo que num ritmo lento, deve acompanhar as previsões para mercado mundial e aderir à nuvem na saúde.
Incorporar uma inovação, em qualquer segmento, sempre é um processo lento, pois existe a preocupação em evitar riscos e não comprometer a imagem da organização e sua relevância no mercado. Porém, a computação em nuvem já deixou de ser novidade, ela já faz parte do nosso dia a dia e tem conquistado cada vez mais espaço.
Os principais players do segmento de saúde já estão aderindo à nuvem, antecipando uma tendência que é irreversível. Para minimizar o impacto da migração, a estratégia é começar a usar a nuvem na saúde aos poucos.
Por que aderir à nuvem na saúde
O momento certo para aderir à nuvem na saúde é agora, quando ainda é possível migrar apenas algumas sistemas ou serviços, que não impactam diretamente a operação do negócio. A nuvem na saúde trará cada vez mais facilidades para gestores, médicos e pacientes, por isso é importante começar a se familiarizar o quanto antes. Quando chegar o momento de aderir definitivamente ao prontuário eletrônico do paciente, os profissionais envolvidos já terão os conhecimento básicos sobre o funcionamento da tecnologia. A tendência é que, cada vez mais, essa realidade faça parte do cotidiano da saúde. Depois de experimentar essas facilidades ninguém vai querer retroceder, pelo contrário, quem não oferecê-las pode perder espaço no mercado.
Como migrar para o uso da nuvem na saúde
Para minimizar o impacto da migração dos datacenters tradicionais para a nuvem, a recomendação é que a transição seja gradativa. Como já falamos, escolha migrar primeiro os recursos mais simples, como e-mails, website e backups, por exemplo, e aos poucos vá migrando outros serviços. Quando chegar o momento de migrar o sistema principal para nuvem, os gestores e a equipe já terão experiência no uso do modelo cloud e terão mais confiança em usá-lo. Já que a utilização da nuvem na saúde é uma tendência irreversível, não deixe para a última hora, comece já a usufruir desse recurso. Converse com a sua equipe de TI e, se preciso, busque a orientação de consultores especializados, eles podem comprovar os benefícios da tecnologia em nuvem.