As heathtechs chegaram para fortalecer o mercado da saúde e facilitar o acesso a procedimentos médicos. Nascidas nos Estados Unidos há 10 anos, empresas nesse modelo só chegaram no Brasil em 2015. Mas, apesar de recentes, já é notável o quanto esse formato de negócio vem atraindo investimentos.
Dados da pesquisa IPC Maps mostram o tamanho do setor de saúde no Brasil: em 2021, a expectativa é que esse mercado tenha movimentado quase R$ 314 bilhões, o que representa um aumento de 13,8% em relação ao ano anterior.
Esses números mostram o espaço que o setor tem para inovações e movimentações, principalmente num contexto que vemos um público muitas vezes insatisfeito com seu plano ou serviços contratados. A plataforma de saúde VidaClass é uma das healthtechs que vêm ganhando esse espaço. Utilizando recursos online para conectar médicos, dentistas, laboratórios, clínicas e farmácias aos pacientes, a empresa tem ganhado mais adesão. Além disso, os custos mais acessíveis para quem não tem acesso ao plano de saúde também têm contribuído para isso.
Corriqueiro exemplo desse modelo de negócio, a telemedicina teve novamente um crescimento com os casos de covid-19 e gripe no final do ano. Estudo realizado pela Saúde Digital Brasil aponta que, do começo de dezembro até o Natal, foram registrados, em média, 7 mil teleatendimentos por dia, enquanto entre o Natal e o Ano Novo esse número foi para 15 mil.
Na VidaClass, a modalidade tem grande destaque e a procura pelos atendimentos virtuais nessa época também acompanhou esse aumento. Para Vitor Moura, CEO da empresa, “a telemedicina se tornou uma solução muito mais próxima do público. Se compararmos o tempo que demorou para esse formato ser acionado e ganhar notoriedade no começo da pandemia com o tempo necessário para as pessoas procurarem o serviço agora no final do ano, com os casos de gripe e covid, fica claro que o atendimento virtual ganhou confiança do público e se tornou uma possibilidade mais habitual.”