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Presidente da ABIMED, Carlos Goulart, antevê crescimento para este ano

A partir de amanhã, o Expo Center Norte, em São Paulo, recebe a 26ª edição da Hospitalar, um dos maiores eventos do setor da Saúde na América Latina.

A partir de amanhã, o Expo Center Norte, em São Paulo, recebe a 26ª edição da Hospitalar, um dos maiores eventos do setor da Saúde na América Latina. Especialistas do Brasil e do exterior se preparam para marcar presença nos diversos eventos e congressos que vão promover discussões com gestores sobre os mais variados temas relacionados aos novos rumos do mercado de saúde.

A ABIMED - Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos, é uma das parceiras que vai marcar presença no evento. O presidente da instituição, Carlos Goulart, conversou com o blog da Hospitalar e, além de revelar as expectativas para a feira, comentou também sobre o setor da saúde.

Confira a entrevista na íntegra:

Hospitalar: Qual a expectativa da ABIMED para a Hospitalar?

Carlos Goulart: Ao adotar o tema do engajamento e experiência do paciente, a Hospitalar dá um passo importante para propiciar a união da cadeia assistencial e produtiva da saúde em torno dessa questão que é extremamente oportuna e necessária. As transformações que a Saúde está atravessando em função das novas tecnologias colocam o paciente em uma nova posição e tê-lo como centro dos debates é fundamental para sua educação e criação de uma nova cultura, mais alinhada com a crescente responsabilidade que lhe cabe nos cuidados com a própria saúde e qualidade de vida.

H: A ABIMED vai apresentar um painel sobre tecnologia no evento. Como a tecnologia tem sido aliada no engajamento e experiência do paciente?

CG: A tecnologia hoje em dia já influencia a vida do paciente por meio do acesso a um grande número de aplicativos e vestíveis. Essa tendência ajuda a consolidar na saúde uma via de mão dupla cujos resultados são extremamente promissores: se por um lado a tecnologia tem promovido uma mudança de comportamento e de perfil do paciente, que é cada vez mais exigente e exerce maior poder sobre sua saúde e qualidade de vida, por outro, essas mudanças de cultura influenciam o desenvolvimento de tecnologias que precisam estar mais conectadas com a experiência desejada e necessidades do paciente. É uma nova situação, que leva tanto os elos produtivos quanto os assistenciais da cadeia de saúde a buscar e explorar novos espaços e posicionamentos.

H: Qual a expectativa da associação para o setor este ano?

CG: Embora a economia não tenha dado sinais claros de recuperação no curto prazo, ao contrário do que se esperava, o mercado continua demandando, e também existem necessidades de assistência ainda não supridas. Desse modo, o setor não sentiu queda e antevê um crescimento para este ano, ainda que modesto.