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Como a InterPlayers se tornou o hub de negócios da saúde e bem-estar

Com mais de 30 milhões de pacientes em programas de fidelidade e cobertura de 98% das cidades brasileiras, a InterPlayers se posiciona hoje no mercado como o hub de negócios da saúde e bem-estar. A história nasceu em 2002​, inicialmente com a empresa Pharmalink​, mais tarde incorporando outras marcas ​como Ponto Extra, Entire, ECS, SevenPDV, GoPharma e Vitale. “Do ponto de vista jurídico é uma empresa, a InterPlayers. Mas as soluções foram aportadas das expertises de cada uma das outras”, explica Arnaldo Sá, presidente. ​

O hub concilia a integração de vários elos da cadeia, do setor público ao privado, de indústria farmacêutica a pontos de venda, de hospitais a clínicas e laboratórios de medicina diagnóstica. A ideia é facilitar modelos colaborativos, atuando como uma parte independente e imparcial. Atuam em todo ciclo da saúde e bem-estar: geração de demanda, comercial, trade, fidelização e acesso e serviços ao paciente.

A empresa se propôs a ser integradora desde sua origem, mas o posicionamento como hub foi consolidado apenas em 2019. Foi necessária consultoria da Gartner para auxiliar este processo, afirma Arnaldo e brinca “foi um desafio de identidade, explicar o que a gente era e o que a gente é! Não é uma coisa trivial!”. Arnaldo reforça que este posicionamento foi construído durante toda trajetória da marca, uma evolução de sua história.  A infraestrutura acompanhou ao longo dos anos as mudanças nas exigências, fossem comportamentais, regulatórias, legais ou fiscais do país.

Natalino Barioni, Chief Visionary Officer (CVO), nos explicou os conceitos que a marca usa de corporação ambidestra e plataforma bimodal. Na empresa ambidestra existem duas estruturas que funcionam de forma matricial: uma executiva e uma de inovação, ambas possuindo planos de ação independentes. “O medo das empresas é que a operação mate a inovação!”, esclarece Natalino.

Já a estrutura bimodal permite o incentivo da criatividade sem deixar de garantir qualidade, performance e disponibilidade das soluções oferecidas. “O modelo se baseia, dizendo de forma singela, na disponibilização de APIs (Application Programming Interface), é o mundo das APIs.”, completa.

A empresa adota diferentes tecnologias em pontos específicos de sua atuação: inteligência artificial, machine learning, aplicações inteligentes. Além disso, possuem parceria com a aceleradora Ace, estreitando o relacionamento com startups para criação de novos produtos.

O cliente no centro dos negócios

“A jornada do paciente está em todas as etapas do processo. Antes a gente olhava muito a indústria, jornada e necessidade da indústria. Depois que a gente construiu toda essa infraestrutura do canal agora nós estamos invertendo a visão.”, afirma o presidente. Os esforços são para que as informações certas e adequadas cheguem na ponta. Desde disponibilizar medicamentos e produtos de higiene nos pontos de venda a monitorar aquele paciente de alto risco, que acabou de ser desospitalizado e necessita de serviços especializados em casa ou em um home care.

Natalino finaliza com sua visão do futuro dizendo “IoT, casas inteligentes, tudo pelo celular, as coisas vão começar a suprir as necessidades humanas. Idosos morando sozinhos completamente monitorados. O modelo de hub permite toda esta conectividade que tem o indivíduo lá na ponta. É um modelo aderente ao amanhã, que ajudará a monitorar e controlar.”.

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